Arquitectos sublinham reconhecimento da UNESCO e defendem “política responsável”

O Real Edifício de Mafra e o Santuário do Bom Jesus (Braga) elevaram para 17 os bens portugueses Património Mundial da UNESCO, que incluiu também o Museu Nacional Machado de Castro na área classificada da Universidade de Coimbra.

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Santuário do Bom Jesus, em Braga EPA/HUGO DELGADO
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Palácio Nacional de Mafra EPA/ANTONIO COTRIM
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Mosteiro dos Jerónimos e Torre de Belém, em Lisboa Rui Gaudêncio
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Mosteiro dos Jerónimos e Torre de Belém, em Lisboa Bruno Almeida
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Convento de Cristo, em Tomar Livio Barcella/Flickr
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Centro Histórico de Angra do Heroísmo, nos Açores Daniel Rocha
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Mosteiro de Alcobaça NUNO FERREIRA SANTOS
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Centro Histórico de Évora PAULO RICCA
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Paisagem Cultural de Sintra,Paisagem Cultural de Sintra F Mira/Flickr
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Centro Histórico do Porto, Ponte Luís I e Serra do Pilar ADRIANO MIRANDA
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Centro Histórico do Porto, Ponte Luís I e Serra do Pilar ADRIANO MIRANDA
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Sítios Pré-Históricos de Arte Rupestre do Vale do Rio Côa e de Siega Verde Nuno Oliveira
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Floresta Laurissilva, na Madeira PAULO PIMENTA
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Alto Douro Vinhateiro Rafael Ojea Perez/Flickr
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Centro Histórico de Guimarães MANUEL ROBERTO
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Paisagem da Cultura da Vinha da Ilha do Pico, nos Açores LUIS MAIO
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Cidade-Quartel Fronteiriça de Elvas e suas fortificações DANIEL ROCHA
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Mosteiro da Batalha PAULO RICCA
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Universidade de Coimbra Paulo Pimenta

A Ordem dos Arquitectos sublinhou nesta segunda-feira, em comunicado, o “reconhecimento” por parte da UNESCO, defendendo uma “política responsável para a paisagem nacional”, a propósito das classificações de Património Mundial atribuídas a monumentos em Braga, Mafra e Coimbra. No comunicado é possível ler-se que a Ordem dos Arquitectos “saúda todos aqueles cujo contributo” levou Portugal “mais uma vez a integrar a lista de classificação” de Património Cultural Mundial da UNESCO.

O Real Edifício de Mafra e o Santuário do Bom Jesus (Braga) elevaram para 17 os bens portugueses Património Mundial da UNESCO, que incluiu também o Museu Nacional Machado de Castro na área classificada da Universidade de Coimbra.

A decisão de incluir estes dois monumentos e o museu ocorreu no domingo, na 43.ª Sessão do Comité do Património da Organização das Nações Unidas para a Educação, Ciência e Cultura (UNESCO), que está a decorrer em Baku, no Azerbaijão, até quarta-feira.

“Para nós, arquitectos portugueses, trata-se tão-só do reconhecimento de dois magníficos conjuntos na paisagem nacional, entre tantos outros, que testemunham para as sucessivas gerações os sonhos, os anseios e as ambições de quem fez nascer a obra”, salienta aquele organismo que representa os arquitectos, no comunicado.

Sobre estas classificações da UNESCO, a Ordem defende: “Esta é a nossa cultura, é de todos, e, por isso, devemos também ambicionar por uma política responsável para a paisagem nacional, de linhas orientadores que permitam, na medida do possível, conciliar o futuro com o nosso passado. A isto se chama identidade.”

As novas inscrições juntam-se ao Mosteiro dos Jerónimos e Torre de Belém, em Lisboa; ao Convento de Cristo, em Tomar; ao Mosteiro da Batalha; à Zona Central da Cidade de Angra do Heroísmo, nos Açores; ao Centro Histórico de Évora; ao Mosteiro de Alcobaça; à Paisagem Cultural de Sintra; ao Centro Histórico do Porto; à Ponte Luiz I e ao Mosteiro da Serra do Pilar, bem como aos Sítios Pré-Históricos de Arte Rupestre do Vale do Rio Côa e de Siega Verde.

A lista da UNESCO em Portugal integra ainda a Floresta Laurissilva, na Madeira, o Alto Douro Vinhateiro e Centro Histórico de Guimarães, a Paisagem da Cultura da Vinha da Ilha do Pico, bem como a Cidade-Quartel Fronteiriça de Elvas e suas Fortificações.

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