A banda desenhada The Walking Dead chega ao fim “de forma tão surpreendente como as grandes mortes”

Depois da morte inesperada de Rick Grimes, uma das personagens principais do enredo, o criador de The Walking Dead termina a série sem aviso prévio.

Foto
A banda desenhada The Walking Dead vendeu mais de 50 milhões de cópias em todo o mundo Ryan Green/AMC

A série de banda desenhada The Walking Dead, da Image Comics e da Skyboud Entertainment, chegou ao fim da mesma forma que as personagens principais (como Rick Grimes) foram desaparecendo da história: sem aviso prévio, apanhando os fãs de surpresa.

A banda desenhada, que foi publicada pela primeira vez em 2003, chega ao fim com a mais recente edição The Walking Dead #193, que conta com 84 páginas – ao contrário das habituais 32 páginas por edição. Este número, desenhado por Charlie Allard, tem seis páginas escritas pelo criador e escritor Robert Kirkman: “Como fã, odeio quando me apercebo que estou no terceiro acto de um filme e que a história está a terminar. Odeio quando conto os intervalos comerciais e sei que estou perto do fim de um programa de televisão. Odeio quando consigo sentir que estou perto do fim de um livro ou de um romance”. Por estas razões, o escritor conclui: “pareceu-me errado e contra a própria natureza desta série não tornar o fim tão surpreendente como as grandes mortes”.

Para que ninguém desconfiasse do fim da banda desenhada, a distribuidora Diamond Comic – que contém as sinopses das bandas desenhadas que vão ser publicadas nos meses seguintes – tinha recebido descrições e capas falsas para o número 194 e 195 da série, que deveria ser publicado em Agosto e Setembro, respectivamente.

A banda desenhada The Walking Dead vendeu mais de 50 milhões de cópias em todo o mundo, e foi distribuída em mais de 60 países e traduzida em mais de 30 idiomas. Foi também a origem da série televisiva The Walking Dead, transmitida na Fox, que começou em 2010.

Sugerir correcção
Ler 1 comentários