Assembleia geral do Sporting suspensa após agressões

Confrontos entre sócios em dia de votação de orçamento para 2019-20 voltam a agitar o clube de Alvalade.

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Frederico Varandas foi confrontado por alguns sócios apoiantes de Bruno de Carvalho LUSA/JOÃO RELVAS

As convulsões do ano passado serenaram no Sporting, mas as assembleias gerais (AG) do clube continuam bem agitadas. Em dia de votação do orçamento do clube para a temporada 2019-20, confrontos entre sócios levaram à suspensão dos trabalhos durante cerca de uma hora. Mesmo assim, prosseguiu a contagem dos votos com a proposta da direcção a ser aprovada com 60,9 por cento dos votos.

O clima tenso no Pavilhão João Rocha, nas imediações do Estádio José Alvalade, em Lisboa, fez-se sentir logo no discurso de abertura do presidente Frederico Varandas, que foi sendo aplaudido e vaiado. E quando a discussão passou a incluir os sócios, os ânimos exaltaram-se entre os apoiantes de Varandas e os do anterior líder Bruno de Carvalho. Entre os impropérios, pediu-se a demissão do actual detentor do poder.

Um dos adeptos presentes terá dirigido insultos a Frederico Varandas, acabando por ser retirado do local, com alguma violência, por um segurança privado do dirigente. E logo depois o advogado Rogério Alves, presidente da Mesa da AG interrompeu os trabalhos. No exterior a polícia tentava serenar os sócios, enquanto se esperava pelo resultado da votação.

Enquanto foi possível o debate no recinto multidesportivo, alguns sócios pediram uma auditoria à Comissão de Gestão e propôs-se que passasse a realizar-se uma segunda volta nas eleições para a presidência do clube, para evitar que este seja eleito por uma votação mais reduzida e dispersa, como aconteceu no último escrutínio.

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