Cristas quer CDS a “crescer” nas legislativas para centro-direita voltar ao poder

Assunção Cristas quer ir além dos 18 deputados nas eleições de Outubro. O seu objectivo é mostrar que “os eleitores podem confiar no partido”.

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Assunção Cristas apresentou o seu novo livro esta segunda-feira LUSA/RODRIGO ANTUNES

A presidente do CDS-PP, Assunção Cristas, definiu esta quarta-feira que o objectivo do partido para as eleições legislativas de Outubro é “crescer o mais” possível para ir além dos actuais 18 deputados, para que o centro-direita volte a governar.

“Temos 18 deputados e tudo faremos para ir além desse número. Não sei se vai acontecer ou não, eu espero que sim”, afirmou Assunção Cristas, em entrevista à SIC Notícias, a propósito do seu livro Confiança, lançado na segunda-feira, recusando falar em cenários de demissão se tiver um mau resultado.

Menos de um mês depois de o CDS ter obtido 6,2% nas europeias, Cristas declarou que é preciso “saber ler os resultados”, admitiu que “muitos eleitores podem ter ficado decepcionados” com o partido, mas ressalvou que “as eleições são todas diferentes”.

E sorriu quando o jornalista lhe recordou a piada de Ricardo Araújo Pereira, no programa da TVI, Gente que não sabe estar, quando Cristas disse, antes do último congresso, que se imaginava primeira-ministra.

Para 6 de Outubro, data das eleições legislativas, os seus objectivos são “claros": “Crescer o mais que pudermos, procurando outra visão para o país, que puxa pelas empresas, pelas pessoas.”

Para o centro-direita (PSD e CDS) voltar a governar é preciso que exista uma maioria de “metade mais um” no parlamento, e Cristas disse acreditar que as legislativas “podem ser diferentes e melhores” e, até lá, pretende mostrar que os eleitores “podem confiar” no partido.

O seu livro pode ser uma maneira de as pessoas perceberem o que Assunção Cristas e o CDS pretendem para o país, considerou.

E se tiver um mau resultado, a líder dos centristas não responde se admite ou não apresentar a demissão. “Estou empenhada em mostrar as nossas ideias para o país. Tudo o resto são coisas que se conversam depois”, acrescentou.

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