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La Reina que combate a violência de género dentro e fora do ringue

Susana Vera/Reuters
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La Reina entra no ringue com um protector bucal onde se lê: #ViolênciadeGénero. Miriam Gutierrez, o nome verdadeiro da campeã de boxe madrilena, estava grávida da primeira filha quando o homem com quem vivia lhe bateu. A bebé nasceu antes do tempo, aos oito meses de gestação. Ela deu à luz coberta de nódoas negras. "O que pensei logo foi se a minha filha ainda tinha um batimento cardíaco", conta às jornalistas da agência de notícias Reuters que a acompanharam ao longo de três meses de treinos e combates. 

Miriam, 36 anos, demorou um ano e meio a voltar ao desporto que adora. Agora, advoga pelos direitos das mulheres dentro do ringue e na assembleia municipal de Torrejon de Ardoz, em Madrid, onde foi eleita vereadora em Maio. Um mês antes, tinha-se tornado campeã europeia de pesos leves depois de vencer sete campeonatos espanhois. Já está a treinar para o campeonato mundial — de onde garante que vai sair vencedora —, ao mesmo tempo que visita escolas e dá aulas de auto-defesa para falar contra o bullying e a violência.

Nas palavras da campeã, a "disciplina, o auto-controlo, a nobreza e a superação" exigidas no boxe são valores também para a vida fora do ringue: "Todos caímos às vezes, mas todos somos capazes de nos levantarmos com mais força e continuar em frente". 

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