Mundial de GC32 arranca na quinta-feira na baía de Lagos

Após ter recebido, no início do mês, o Europeu de Moth, a cidade algarvia volta a ser palco de uma grande competição internacional.

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Os GC32 em acção na baía de Lagos
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Com alguns nomes grandes da vela mundial em competição, como os neozelandeses Adam Minoprio e Phil Robertson, o austríaco Roman Hagara, o francês Franck Cammas, o inglês Ben Ainslie, o suíço Arnaud Psarofaghis ou o australiano Glenn Ashby, a baía de Lagos será palco a partir de quinta-feira do Campeonato do Mundo de GC32, uma das provas de vela mais prestigiantes a nível internacional. No total, serão dez equipas que durante os próximos quatro dias estarão a lutar pela conquista do título mundial e, se se confirmarem as condições meteorológicas anunciadas, o campo de regatas de Lagos, que há menos de um mês recebeu o Europeu de Moth, irá reforçar o estatuto de local de eleição para a prática de vela com foils.

A primeira regata está marcada para as 13h00 e as condições anunciadas são quase perfeitas para que nos cerca de dez quilómetros da baía de Lagos, protegidos da ondulação do oceano Atlântico por ventos que serão predominantes de Norte e pelas Ponta da Piedade e Ponta João de Arens, o espectáculo esteja garantido.

A poucas horas do início da prova, Martinho Fortunato, comodoro do Clube de Vela de Lagos e CEO da Marina de Lagos, explicou ao PÚBLICO que os preparativos para a competição decorreram “como previsto, sem percalços” e a meteorologia parece que será um aliado da organização portuguesa: “As previsões de vento para os próximos dois/três dias são bastantes boas. O vento será de quadrante norte, o que é bom para não ter ondulação quase nenhuma. Com barcos com foils convém que seja com mar liso.”

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Vincent Curutchet

Martinho Fortunato lembra que o Mundial de GC32 será “o evento náutico que este ano irá trazer a Portugal os velejadores mais conceituados e as equipas com orçamentos mais dilatados e profissionais” e revela que as condições oferecidas pela baía de Lagos têm surpreendido quem compete pela primeira vez na cidade algarvia. “Muitos destes velejadores nunca estiveram em Lagos. Estão encantados e perguntam-me mesmo como é que ainda não conheciam este campo de regatas.”

O objectivo, no entanto, não é apenas agradar à frota do GC32, da qual fazem parte vários medalhados olímpicos e figuras de destaque da America's Cup. Numa “cidade pequena onde a marina está dentro da cidade, o evento acontece no centro” e Martinho Fortunato refere que o impacto local tem sido grande: “As pessoas de Lagos sentem estes eventos como sendo deles, o que não acontece em Lisboa ou Cascais”.

Assim, para quem pretender acompanhar de perto o Mundial de GC32, o responsável pela organização da competição sugere como locais privilegiados para assistir às regatas as praias da baía de Lagos ou as falésias até à Ponta da Piedade, ainda que “toda a actividade” esteja centralizada nas tendas ao lado da recepção da marina, muito perto do centro da cidade. É aqui que “quem quiser estar mais perto da acção” se deve dirigir: “Teremos barcos para espectadores que preferem estar no mar. Basta dirigirem-se à tenda onde está a organização e haverá pessoas para ajudar.”

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