Administração Regional de Saúde do Norte diz que foram contratados seis obstetras

No início do próximo mês vão entrar mais médicos da especialidade de ginecologia e obstetrícia, e que na ARS Norte “serão seis”, resultado de um concurso de início de Junho

Foto
Carlos Nunes sublinhou que os profissionais de obstetrícia e ginecologia têm aumentado nos últimos três anos ADRIANO MIRANDA

O presidente da Administração Regional de Saúde do Norte (ARS/Norte), Carlos Nunes, anunciou este sábado que foram contratados mais seis profissionais em ginecologia e obstetrícia para o Norte do país, prevendo um Verão sem complicações no serviço ou urgências.

Em declarações à agência Lusa, Carlos Nunes revelou que no início de Julho vão entrar mais médicos da especialidade de ginecologia e obstetrícia, e que na ARS Norte “serão seis”, resultado de um concurso de início de Junho. Disse também que estes profissionais iniciam funções no dia 1 de Julho e que “haverá com certeza entrada de outros profissionais ao longo dos próximos meses”.

A informação avançada pelo presidente da ARS surge depois de 13 directores de serviço avisarem a ministra da Saúde e a ARS-Norte, em carta citada este sábado pelo Jornal de Notícias, que “não será possível garantir as urgências” de Ginecologia/Obstetrícia na região “nos meses de Julho, Agosto e Setembro” se continuarem impedidos de contratar novos profissionais.

O jornal PÚBLICO também revelou ontem que desde o início do ano só foram abertas pelo Governo cinco vagas para esta especialidade para todas as maternidades da ARS Norte. E que só a PPP de Braga, porque tem autonomia de contratação, recrutou esse mesmo número de obstetras este ano.

Carlos Nunes disse desconhecer a carta e o seu conteúdo e admitiu que “naturalmente” não é possível ter todos os recursos que se gostaria nesta área em específico. “Mas não prevejo que haja nenhuma complicação nem fecho de urgências, nada disso”, afirmou.

Por outro lado, sublinhou que os profissionais de obstetrícia e ginecologia têm aumentado nos últimos três anos, passando de 254 em 2015 para 275 contabilizados a 31 de Dezembro de 2018. Nesse sentido, disse que não prevê “qualquer dificuldade” seja nas urgências ou no serviço.

Relativamente à carta, Carlos Nunes disse que quando a receber a irá analisar e depois avaliar com as administrações dos hospitais eventuais situações pontuais que poderão acontecer e o que poderá ser feito.

Sugerir correcção
Comentar