Tradição do “8 aos ilhéus” vai cumprir-se na baía de Angra

A Angra Bay Cup, regata incluída nas festas Sanjoaninas da ilha Terceira, deverá voltar a contar no sábado com quase cinco dezenas de participantes.

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Rodrigo Moreira Rato
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É um dos pontos altos das tradicionais festas Sanjoaninas na ilha Terceira, nos Açores, e, tal como aconteceu há um ano, deverá voltar a contar com um número de embarcações superior às quatro dezenas. Neste sábado, pela 24.ª vez, a Angra Bay Cup - “8 aos ilhéus” será disputada no campo de regatas entre Angra do Heroísmo e o Ilhéu dos Fradinhos, num trajecto idealizado por Manuel Ponte, em 1995.

O ponto de partida será a baía de Angra do Heroísmo dando bombordo a terra e estibordo ao ilhéu das Cabras, fazendo depois um “oito aos ilhéus”, num percurso de 12 milhas náuticas que Miguel Pamplona Simões considera “simples”, mas que pode revelar-se traiçoeiro. Com muita experiência de mar – é comandante no Porto da Praia da Vitória -, este açoriano recorda que a regata, projectada pela primeira direcção do Angra Iate Clube, “acaba por ser fácil se o vento ajudar”, mas como o percurso “é costeiro, pode tornar-se difícil”.

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“Quem vai à frente, pode não ganhar. Como há o Monte Brasil dentro da baia, há muitos saltos de vento. Pode fazer-se a regata toda com vento de Norte e na chegada já estar de Sul. O factor sorte é muito importante e os mais tácticos ou melhores nem sempre chegam à frente. Isso torna a regata diferente, com alguma magia”, afirma Pamplona Simões, em declarações ao PÚBLICO.

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Com 37 inscritos até a manhã de terça-feira, a regata deverá contar, tal como nos últimos anos, com quase cinco dezenas de participantes e após o mau tempo que se fez sentir na Terceira no passado fim-de-semana, as previsões são, segundo Miguel Pamplona Simões, favoráveis para a regata de sábado: “Era suposto vir mais mau tempo para sábado, mas as últimas previsões dão calmaria. Haverá vento fraco a moderado.”

“É uma regata gira e no fim acaba tudo em festa, raramente alguém se chateia”, concluiu Miguel Pamplona Simões que, no entanto, lembra que “quando chega à hora da verdade ninguém quer ficar em último”.

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