Eduardo Cabrita visita militar da GNR ferido em Coimbra e elogia forças de segurança

O ministro da Administração Interna (MAI) visitou no Centro Hospitalar e Universitário de Coimbra o militar da GNR que sofreu ferimentos na sequência de disparos de arma de fogo durante uma operação de fiscalização rodoviária no distrito de Coimbra.

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LUSA/NUNO VEIGA

O ministro da Administração Interna (MAI), Eduardo Cabrita, visitou esta segunda-feira o militar da GNR ferido na sequência de disparos de arma de fogo em Coimbra, elogiando a “coragem, proactividade e capacidade operacional” das forças de segurança no país.

Eduardo Cabrita visitou no Centro Hospitalar e Universitário de Coimbra, o guarda principal Pires, militar da GNR que sofreu ferimentos na sequência de disparos de arma de fogo durante uma operação de fiscalização rodoviária, na madrugada de sábado, no distrito de Coimbra.

“O ministro enaltece, na pessoa deste militar, a coragem de todos os militares da guarda e destaca, com profundo reconhecimento, a proactividade e capacidade operacional das forças de segurança no nosso país. Eduardo Cabrita realça o profissionalismo com que estes homens e mulheres garantem diariamente, com entrega e dedicação, a segurança do nosso país”, refere o Ministério da Administração Interna em comunicado.

O documento acrescenta que Portugal foi reconhecido como o terceiro país mais seguro do mundo, resultado que “em muito se deve ao trabalho das forças de segurança, a quem os portugueses devem reconhecimento e admiração”.

Dois militares da GNR ficaram feridos na madrugada de sábado durante uma operação de fiscalização rodoviária na zona de Cernache, distrito de Coimbra.

O comando da GNR explicou à Lusa que apenas um dos militares foi transportado para o hospital “aparentemente ferido com os estilhaços do vidro” da janela da viatura da GNR, atingida pelo disparo do automóvel que desrespeitou a ordem para parar, inverteu a marcha no IC2 e disparou contra a patrulha dos militares.

Eduardo Cabrita negou no domingo que haja cada vez mais elementos das forças e serviços de segurança feridos em serviço.

O Relatório Anual de Segurança Interna (RASI) de 2018 dá conta de que no ano passado 1.159 elementos das forças e serviços de segurança ficaram feridos em serviço, sem necessidade de internamento, enquanto em 2017 esse número foi de 265.

“Não há cada vez mais [elementos agredidos]. Felizmente Portugal é cada vez mais um país seguro. Em 2014 éramos o décimo oitavo país mais seguro do mundo. Fomos esta semana reconhecidos como o terceiro país mais seguro do mundo. Há cada vez mais proactividade e capacidade operacional das nossas forças e serviços de segurança. E os portugueses são devedores de um grande reconhecimento, de uma profunda admiração por uma atividade que, pela sua natureza, comporta riscos”, respondeu Eduardo Cabrita, quando confrontado com aqueles dados do RASI.

A Associação dos Profissionais da Guarda (APG/GNR) lamentou que o Governo “ainda não tenha considerado” os polícias como uma profissão de risco, sublinhando que cada vez mais os militares da GNR são agredidos em serviço.

Já o Sindicato Nacional da Polícia (Sinapol) condenou as declarações do MAI sobre as agressões aos polícias em serviço, sublinhando que quadruplicaram no último ano.

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