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A Islândia é um postal e celebra hoje 75 anos de independência
Com uma população menor que a de Sintra, a ilha vulcânica da Islândia é um dos países mais ricos e seguros do mundo. A capital, Reiquiavique, concentra dois terços da população total: pouco mais de 350 mil pessoas. De uma ilha árida e ventosa resultou um dos melhores países para viver, com uma taxa de desemprego que ronda os 3%, com um parlamento representado em igualdade de género e com 90% da energia consumida de origem renovável.
As paisagens inacreditáveis alternam entre as cores verdes da aurora boreal que rasgam os céus e o branco das zonas termais, rodeadas de montanhas de vulcões.
É um cenário que permanece com um ar “intocável”, ainda que o turismo esteja a ultrapassar outros sectores, como foi o caso da pesca, em 2015.
Desde 2008 que a Islândia é o país mais pacífico do mundo e nem mesmo a crise económica que arrastou o país à bancarrota alterou este factor. À data, o Estado deixou os maiores bancos irem à falência e suspendeu os pagamentos da dívida externa. Além disso, a justiça islandesa condenou 140 banqueiros e governantes à prisão.
A independência do país foi conquistada em 1944, quando um referendo à população — no qual participaram mais de 98% dos eleitores islandeses — vincou a vontade dos islandeses de se tornarem uma república independente da Dinamarca. A celebração da decisão aconteceu a 17 de Junho, data em que foi hasteada a nova (e ainda actual) bandeira da Islândia.