Houston, Texas

Há alturas em que (quase) dou razão à obsessão noticiosa dos canais de cabo americanos. Trump torna-se realmente incontornável e sempre pelas piores razões

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1. Toda a gente sabe que os americanos levam o desporto muito a sério, a começar pelas crianças, mesmo as mais pequeninas. De um modo geral, isso é bom. As minhas netas, que já acabaram o ano escolar, vão para a natação de manhã bem cedo e para a corrida ao fim da tarde, quando o calor já não é tão intenso. Divertem-se, convivem e aprendem. Na quinta-feira passada houve competição de natação. É, talvez, aqui que me parece haver algum exagero: os americanos têm de competir em tudo, mesmo quando estamos a falar de miúdos. Confesso que, a dado momento, me deixei envolver pelo ambiente ao ver a minha neta de 4 anos nadando, com todo o seu esforço e concentração, uma piscina inteira em “free style” e depois em “backstroke”.  Não resisti a fazer como os outros pais e avós à beira da piscina: “Go Mariana, go”.  Vi de respiração suspensa a minha neta do meio atravessar a piscina a uma velocidade surpreendente, deixando as outras meninas bem para trás. Mais um inevitável: “Go Sofia, go”.  Dois primeiros prémios. A mais velha limitou-se a terceiros e quartos lugares mas, felizmente, para ela está sempre tudo bem - nem sequer dá grande importância ao facto de ter concluído o primeiro ciclo de ensino (cinco anos) com o prémio de excelência académica concedido pelo... Presidente dos EUA (os meus amigos dizem-me para não olhar para a assinatura do diploma, porque o que interessa é a instituição).

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