Os escritores costumam dizer que os livros deixam de ser deles quando chegam às mãos dos leitores, ganhando vida própria. Em obras de ficção, isso é verdade. Só que um discurso do 10 de Junho não é um romance – é suposto que aquilo que o autor quis dizer seja aquilo que ele disse. Se não for, das duas, uma: ou o autor não se soube explicar, ou os ouvintes não quiseram perceber.
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