Quando se chega ao cimo da Rua Heliodoro Salgado topa-se à direita com umas paredes maltratadas, a cair, todas rabiscadas. Como é coisa comum em Lisboa, segue-se adiante e até escapa ao olhar que os grafitis enfeitam as montras de antigas lojas. Já mesmo, mesmo à esquina, quando a Rua da Penha de França se avizinha, uma plaquinha de pedra detém o olhar: C.M.L. É um prédio da câmara municipal, abandonado há décadas.
O contributo do PÚBLICO para a vida democrática e cívica do país reside na força da relação que estabelece com os seus leitores.Para continuar a ler este artigo assine o PÚBLICO.Ligue - nos através do 808 200 095 ou envie-nos um email para assinaturas.online@publico.pt.