Um dia na feira: “It’s all about money

O arquitecto Francisco Keil do Amaral deveria ter sido avisado. Tivessem-no feito e estou certo de que, em vez do plano inclinado, do alto do qual avistamos falicamente meia Lisboa e o Tejo e tudo, teríamos hoje uma alameda em socalcos, vencíveis por ergonómicos lanços de escadas que o presidente Medina já teria, entretanto, tornado rolantes. A bem do turismo e da reeleição. Ámen. Porém, não estava no programa que o Parque Eduardo VII viesse a tornar-se o palco da Feira do Livro de Lisboa e, por causa dessa indesculpável falta de visão de longo prazo, um dos problemas maiores que enfrenta quem hoje visita o “evento” é decidir como abordá-lo. Topograficamente, fisicamente, pedestremente.

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