Investigador Rui Manuel Ferreira Henrique é o novo presidente do IPO do Porto

Rui Henrique desenvolve investigação no âmbito do grupo de Epigenética e Biologia do Cancro do IPO do Porto. É também professor catedrático convidado na Universidade do Porto.

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IPO do Porto nelson garrido/ Arquivo

O professor e investigador Rui Manuel Ferreira Henrique foi, nesta quinta-feira, nomeado pelo Governo para o cargo de presidente do Instituto Português de Oncologia (IPO) do Porto.

Segundo o comunicado do Conselho de Ministros, foram ainda designados para vogais executivos do IPO do Porto Marta Alexandra Silva Soares, Inês Ribeiro Pereira Souto e Castro, Emanuel José Magalhães de Barros e Maria Fernanda Silva Soares.

Rui Manuel Ferreira Henrique desenvolve investigação no âmbito do grupo de Epigenética e Biologia do Cancro do IPO do Porto. O novo presidente do IPO nasceu em 1968, no Porto, e concluiu a licenciatura em Medicina em 1992, com 18 valores, no Instituto de Ciências Biomédicas Abel Salazar (ICBAS) da Universidade do Porto (UPorto), onde é professor catedrático convidado, de acordo com a página da universidade. 

O investigador sucede a José Laranja Pontes, anterior presidente do IPO, ocupava o cargo desde 2005. Na última semana, soube-se que Laranja Pontes estava a ser investigado pela Polícia Judiciária (PJ), no âmbito da Operação Teia, por suspeita de favorecer empresas da mulher do presidente da Câmara de Santo Tirso, Manuela Couto, em troca da influência política do casal para se manter em funções. 

As cinco empresas geridas pela mulher seriam favorecidas por Laranja Pontes maioritariamente através de ajustes directos, que, por vezes, não corresponderiam a qualquer prestação de serviços ou serviriam para pagar outro tipo de despesas.

O antigo presidente do IPO do Porto foi detido na quarta-feira da semana passada pela PJ e saiu em liberdade no sábado, depois de ter sido interrogado. Desde esse dia, ficou afastado do cargo que ocupava anteriormente – uma substituição que já “estava a ser equacionada há algum tempo e estava para breve”, garantiu o gabinete da ministra da Saúde, Marta Temido, ao PÚBLICO.

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