Verde é a cor da mudança

Os comentadores que propagaram a narrativa nacional-populista vão talvez finalmente reconhecer que existe uma “onda verde”, mas chegam tarde ao fenómeno e não o compreendem verdadeiramente.

Durante mais de um ano, pudemos ouvir comentadores de mais ou menos todos os meios profetizar que a política europeia iria ser dominada pela extrema-direita. Quem foi lendo esta crónica teve acesso a uma contra-narrativa: a de que vinha aí uma onda verde. Esta onda verde era prenunciada por excelentes resultados na Áustria, nos Países Baixos e no Reino Unido, e estruturada em torno de valores ecológicos e cosmopolitas, pró-europeus, pró-imigração e anti-austeridade, que se mantiveram constantes antes, durante e depois da crise. Agora os comentadores que propagaram (e por vezes fomentaram) a narrativa nacional-populista vão talvez finalmente reconhecer que existe uma “onda verde”, mas chegam tarde ao fenómeno e não o compreendem verdadeiramente.

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