Artistas portugueses doam 40 obras num leilão para apoiar estudantes sírios

A iniciativa é da Plataforma Global para os Estudantes Sírios e terá lugar na quinta-feira.

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Estudantes sírios numa iniciativa da Plataforma Global para os Estudantes Sírios, criada em 2014 NUNO FERREIRA SANTOS

Um leilão de 40 obras de artistas portugueses contemporâneos vai decorrer esta quinta-feira no Centro de Exposições da Fundação Champalimaud, em Lisboa, com o objectivo de apoiar estudantes sírios, anunciou a organização.

De acordo com a Plataforma Global para os Estudantes Sírios (APGES), um programa de bolsas de estudo de emergência para estudantes sírios que é dirigido pelo ex-Presidente da República Jorge Sampaio, o leilão realiza-se pelas 19h30.

Albuquerque Mendes, Ana Pérez-Quiroga, Bárbara Assis Pacheco, Carmo Pólvora, Fernanda Fragateiro, Graça Morais, Gracinda Candeias, Gil Heitor Cortesão, Irene Buarque, Joana Vasconcelos, João Cutileiro, Jorge Martins, Jorge Pinheiro, José Guimarães, José Loureiro, José Teófilo Duarte, Julião Sarmento, Manuel Cargaleiro, Manuel da Costa Cabral, Manuel João Vieira, Margarida Areias, Marta Wengorovius, Nikias Skapinakis, Nuno Cera, Paula Rego, Paulo Catrica e Pedro Barateiro são alguns dos artistas que doaram obras suas para este leilão.

“Com uma guerra que dura há mais de oito anos, a falta de apoio à formação dos jovens sírios está a contribuir para a criação de várias gerações perdidas de diplomados, arruinando o seu futuro e do país”, alerta a organização, acrescentando que só com a criação de uma nova geração de futuros líderes bem preparada será possível reconstruir a sociedade para “sair do círculo vicioso da violência, do conflito e da pobreza”.

As obras estarão expostas ao público esta terça-feira, entre as 14h, e as 20h, e na quinta-feira, entre as 11h e as 20h.

Citado pelo comunicado, Jorge Sampaio, o impulsionador deste programa de apoio lançado em 2014, sublinha a “manifestação de solidariedade para com a causa dos estudantes sírios” da parte dos artistas doadores, e apela à participação do público para, “com um pequeno gesto”, fazer “toda a diferença” para mudar a vida desta comunidade.

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