Presidente da Câmara de Castelo Branco começa a ser julgado esta terça-feira

Luís Correia, presidente do município, assinou, em nome da autarquia, pelo menos dois contratos com o próprio pai, sócio de uma empresa de estruturas de alumínio.

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SÉRGIO AZENHA/ARQUIVO

O Tribunal Administrativo e Fiscal de Castelo Branco analisa esta terça-feira o processo interposto pelo Ministério Púbico ao presidente do município, Luís Correia, por o autarca ter alegadamente contratado empresas de familiares.

O Ministério Público pede a perda de mandato de Luís Correia.

O jornal PÚBLICO divulgou em Maio de 2018 que o presidente da Câmara assinou dois contratos com uma empresa detida pelo seu pai, situação que pode colocar em risco o seu mandato como autarca.

Na resposta ao jornal, naquela ocasião, Luís Correia falou em “lapso evidente e ostensivo” e explicou que o último daqueles dois contratos, o de 2015, “apesar de ter sido mantido na plataforma electrónica” dos contratos públicos, foi por si anulado depois de constatar “o lapso cometido”.

Os vários partidos da oposição, nomeadamente PSD, CDS-PP, PCP e BE, exigiram mais transparência e pediram uma fiscalização à autarquia.

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