Cristas recusa “voto fútil” no CDS e diz que votar PSD é “alternância”

A presidente do CDS-PP respondeu, menos de 24 horas depois, ao discurso do voto útil, esgrimido num jantar de domingo, em Esposende, por Paulo Rangel.

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Assunção Cristas e Nuno Melo em campanha LUSA/OCTAVIO PASSOS

A líder do CDS-PP, Assunção Cristas, respondeu hoje ao PSD, recusou esta segunda-feira que o voto no seu partido seja fútil, como sugeriu Paulo Rangel, e definiu-o como “alternativa” de centro direita por oposição à “alternância”.

Um dia depois de o cabeça de lista social-democrata às europeias ter dito que o voto “fora do PSD” nas eleições de próximo domingo será “um voto fútil”, Assunção Cristas aproveitou um passeio de barco, de Setúbal até à Arrábida, ao lado do candidato Nuno Melo para responder, insistir na tese do fim do voto útil e na sua oposição à ideia de bloco central.

Optar pelo CDS “é dar o voto a quem sabe, seguramente, que o caminho para o futuro do país não é o socialismo, não são as esquerdas unidas e também não é um bloco central”, entre o PSD e PS, disse.

O voto nos centristas é para quem acha que “a alternativa para o país é uma verdadeira alternativa e não é uma alternância”, afirmou, referindo-se indirectamente ao PSD. “É por uma linha politica do centro e da direita moderados que entende que, neste espaço, se construiu no mundo e na Europa muito do melhor” que se conseguiu para os cidadãos, considerou a presidente do CDS-PP.

Em Esposende, no domingo à noite, o candidato Paulo Rangel defendeu que o voto “fora do PSD” nas eleições europeias será “um voto fútil” e apelou ao “voto útil” nos sociais-democratas para “derrotar António Costa”.

“Se querem derrotar António Costa só há uma alternativa e essa alternativa é votar no PSD. Todo o voto fora do PSD é um voto fútil, todo o voto no PSD é um voto útil”, defendeu, num jantar comício na Quinta da Malafaia, Esposende.

No Dia Mundial do Mar, que se celebra esta segunda-feira, Assunção Cristas, que antes de ser líder do CDS, foi ministra da Agricultura e das Pescas, no Governo PSD-CDS, acompanhou a manhã de campanha num passeio de barco entre Setúbal e Arrábida, na foz do Sado.

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