Bolos, sushi e enchidos. Suplementos, detergentes, vestuário, cosmética. Desporto e destinos turísticos. Se for 100% vegetal, tem lugar no VeggieWorld.
Cerca de 40 expositores participam em mais uma manga lisboeta do festival que se apresenta como “o maior e mais antigo evento da Europa que promove produtos de origem vegetal”.
Representam grandes empresas, mas também pequenos produtores, a par de instituições que operam em áreas como protecção ambiental, defesa dos animais ou comércio justo. Os selos “biológico”, “orgânico”, “eco-friendly” e “sustentável” são, aliás, recorrentes por aqui.
Além dos expositores, o VeggieWorld tem em funcionamento um auditório e um palco onde se sucedem apresentações, palestras, show cookings e workshops. Os temas variam: alimentação saudável, mitos sobre vegetarianismo, alternativas ao leite, introdução à cozinha raw (produtos consumidos crus), promoção da “justiça climática”, dicas para começar uma start-up na área, etc.
Direccionado a profissionais e público geral, sejam vegetarianos, veganos, curiosos ou simples interessados em melhorar a alimentação e/ou o estilo de vida, espera atrair mais de cinco mil visitantes ao Pátio da Galé.
É a terceira vez que o festival é montado em Lisboa, depois da estreia em Abril de 2018 e de uma segunda edição em Novembro do mesmo ano.
Fundado em Wiesbaden (Alemanha), em 2011, o evento tem vindo a crescer em números e locais. Barcelona, Berlim, Bruxelas, Copenhaga, Paris e Zurique estão entre as 18 cidades europeias que fazem hoje parte da rota. No total, recebem mais de 100 mil visitantes anualmente. E já não é um exclusivo europeu: este ano, estende-se à China mais uma vez e instala-se em Hangzhou, depois de uma primeira incursão a Hong Kong.