Vídeos filmados por reclusos voltam a aparecer nas redes sociais

Vídeos gravados no interior de prisões continuam a ser divulgados. Autoridades prometem punir os reclusos envolvidos.

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O vídeo divulgado esta semana terá sido filmado por altura do Verão do ano passado Nuno Ferreira Santos

Foram detectados mais cinco vídeos gravados em três prisões portuguesas que acabaram por ser partilhados nas redes sociais. De acordo com o Observador, que avança a notícia, dois dos vídeos foram filmados no Estabelecimento Prisional (EP) de Izeda, em Bragança, dois no EP da Carregueira, na Chamusca, e outro no EP de Pinheiro da Cruz, em Grândola.

Ao PÚBLICO, Semedo Moreira, porta-voz da Direcção Geral de Reinserção e Serviços Prisionais (DGRSP), garantiu que os reclusos envolvidos serão “castigados de acordo com as disposições legais”. “É ilícito o uso de telemóveis, portanto, em função das disposições legais, serão sancionados”, disse.

O porta-voz adiantou ainda que, de forma a tentar dar resposta ao problema do uso indevido de telemóveis no interior das prisões, a DGRSP pretende “aumentar o número de cabines telefónicas no interior dos estabelecimentos prisionais”. “Será feita uma experiência num estabelecimento prisional a definir em que serão colocadas cabines telefónicas no interior das celas com números pré-definidos”, detalhou Semedo Moreira.

Sobre um vídeo divulgado esta segunda-feira, que mostra oito reclusos no EP de Leiria Jovens, a cantar e dançar no interior de uma cela, o porta-voz da instituição que gere os estabelecimentos prisionais no país esclarece que essas imagens datam de há mais de um ano e que, ao contrário do que o Correio da Manhã noticiou, o vídeo não foi partilhado nas redes sociais numa transmissão em directo, visto que a acção teve lugar num pavilhão que se encontra actualmente encerrado, pelo que não foi filmado recentemente. Semedo Moreira diz também que vários dos reclusos que aparecem no vídeo estão já em liberdade.

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