Experiência de Nadal vale mais uma vitória

Espanhol apurou-se para os oitavo-de-final do Mutua Madrid Open e vai defrontar Frances Tiafoe.

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LUSA/JUANJO MARTIN

Desde que, em Março de 2016, a ATP lançou a campanha NextGen, para promover os melhores jovens candidatos a campeões, criou-se uma competição paralela no circuito masculino, entre a geração de Novak Djokovic, Rafael Nadal e Roger Federer e a mais nova. Neste particular, Nadal tem dominado, tendo vencido 20 dos 22 encontros com os rostos da NextGen. O último aconteceu nesta quarta-feira no Mutua Madrid Open, em que derrotou Felix Auger-Aliassime, com um duplo 6-3.

Nadal recuperou de uma virose estomacal que o atacou no fim-de-semana e adaptou-se às condições adversas que se viveram na capital espanhola para dominar o segundo classificado na Corrida para Milão – ranking destinado a menores de 22 anos. “É um dia para estar muito satisfeito, muito feliz. Consegui ganhar, e em dois sets, frente a um adversário que não é fácil e o dia não era o melhor, com vento e frio. Claro que houve coisas positivas e, claro, há muitas outras para melhorar”, contou o espanhol.

Auger-Aliassime começou a ficar em desvantagem quando, a 3-4, cedeu o break num jogo em que cometeu cinco erros não forçados com a sua direita. O canadiano de 18 anos tentou reagir no segundo set, chegando a quebrar o serviço adversário, mas Nadal estava demasiado confiante para perder o ascendente e somou mais três breaks. No final, o total de erros de Auger-Aliassime ascendeu a 30 (16 dos quais com a direita).

No caminho de Nadal para um sexto título em Madrid – e primeiro este ano – está o norte-americano Frances Tiafoe (37.º), que venceu o alemão Philipp Kohlschreiber (50.º), por 6-4, 3-6 e 6-3.

A jornada de quarta-feira do Mutua Madrid Open ficou marcada pelo regresso de Juan Martín del Potro (8.º), que não competia desde 22 de Fevereiro, devido a lesão no joelho direito. O argentino chegou a estar a um ponto de concluir, a 5-4 do set decisivo, mas foi o sérvio Laslo Djere (32.º), autor de 36 winners, a concluir ao fim de duas horas e meia, por 6-3, 2-6 e 7-5.

“Creio que o balanço é bom, porque joguei frente a um adversário exigente, que me fez movimentar. Obviamente, que me falta ritmo, ar e qualidade, mas isso consegue-se competindo. O mais positivo é que vou a Roma”, adiantou o argentino de 30 anos, antevendo a sua presença no torneio italiano, igualmente da categoria Masters 1000, na próxima semana.

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