Wool regressa à Covilhã para “dar mais cor e vida ao interior”

De 1 a 10 de Junho, o festival Wool está de volta às ruas da Covilhã. Além da pintura de murais, o Wool inclui uma programação “que pretende complementar e potencializar o elo de ligação entre o público, as obras e os artistas participantes”.

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Catarina Diniz

Os artistas Sebas Velasco (Espanha), Douglas Pereira (Brasil), Kruella D’Enfer e Mário Belém (Portugal) estão entre os convidados da edição deste ano do festival Wool — Covilhã Arte Urbana, que decorre de 1 a 10 de Junho naquela cidade beirã.

Sebas Velasco e Douglas Pereira, metade dos Bicicleta Sem Freio, juntam-se aos portugueses Kruella D’Enfer e Mário Belém para dar mais cor e vida a esta cidade do interior, através de temáticas e inspirações que se prenderão com o todo que compõe este território histórico, social, arquitectónico, cultural e/ou natural, único e identitário desta região”, refere a organização do festival.

Além da pintura de murais, “que poderão (e deverão) ser acompanhados diariamente pelo público”, a 6.ª edição do Wool inclui uma programação “que pretende complementar e potencializar o elo de ligação entre o público, as obras e os artistas participantes”.

Durante o festival, que inclui visitas guiadas, uma das quais encenada pela actriz Joana Poejo, e conversas com os artistas, estará patente a exposição comunitária Intemporal — olhares sobre o Wool, na qual serão mostradas visões que “moradores, visitantes, jornalistas, artistas e meros curiosos” enviarem à organização até 26 de Maio.

As fotografias em exposição serão vendidas a um preço simbólico de um euro cada e o valor angariado reverterá na íntegra para a Guardiões Serra da Estrela, “associação para a recuperação da sustentabilidade dos ecossistemas da serra da Estrela, para financiar futura acção de reflorestação”.

A artista Margarida Girão fará uma oficina de colagem criativa, “com base em fotografias da Covilhã e de covilhanenses”, que terá uma sessão para os alunos de artes da Escola Secundária de Campos Melo e uma outra aberta ao público, gratuita, mediante inscrição através do email info@woolfest.org.

A 7 de Junho, haverá uma sessão de “filmes e documentários que se enquadram no tema Arte e Activismo”, na Galeria A Tentadora, também de acesso gratuito. Para 9 de Junho está agendado, nas Escadinhas do Castelo, um concerto com Tó Trips (Dead Combo) e João Doce.

O Wool realizou-se pela primeira vez em 2011, tendo regressado depois em 2014, 2015, 2017 e 2018. Nas cinco edições foram intervencionadas várias paredes da zona histórica da cidade, criando-se um circuito de arte urbana que inclui mais de 40 obras de artistas como Vhils, Bordalo II, Btoy, Pantónio e Samina.

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