Em stress com os exames? Uma aula de ioga pode ser uma solução

A iniciativa é da Confederação Portuguesa de Yoga e começa esta terça-feira, dia 7 de Maio.

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A época de exames pode ser uma altura stressante para muitos alunos e também para os professores. A iniciativa Yoga e Exames sem Stress”, que arranca esta terça-feira, 7 de Maio, na Cidade Universitária, em Lisboa, tem o objectivo de “dotar os estudantes universitários de ferramentas que lhes permitam, de uma forma muito prática e com grande eficácia, gerir os níveis de stress que naturalmente sentem durante os exames”, explica a porta-voz da Confederação Portuguesa de Yoga, Ana Martins, ao PÚBLICO.

Durante o mês de Maio, os estudantes (e também professores) de 30 cidades de norte a sul do país, entre as quais o Funchal, vão poder participar na actividade de forma gratuita que se repete todas as terças-feiras deste mês, às 18h, e sábados às 11h. Em Lisboa, na semana de bênção das fitas não há sessões. Para participar não é necessário fazer inscrição, basta aparecer com roupa confortável.

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As aulas de ioga, que visam combater o stress, diminuir a ansiedade, aumentar a energia disponível facilitando as longas horas de estudo e melhorar a concentração, serão dadas por instrutores com formação. Esta iniciativa existe desde 2005. Segundo Ana Martins, participam milhares de estudantes todos os anos e são cada vez mais os interessados. 

O ioga não é a única actividade que pretende aliar a prática desportiva aos estudos. Segundo João Roquette, presidente do Estádio Universitário de Lisboa, “o ioga e os cursos de mindfulness têm tido uma grande aceitação”, mas ao longo do ano são desenvolvidas outras actividades no Estádio Universitário que visam “tentar que os estudantes do ensino superior em geral possam complementar os seus estudos com a prática física desportiva até para melhorarem o seu rendimento escolar”, diz ao PÚBLICO.

Yoga e Exames sem Stress” conta com o apoio da Câmara Municipal de Lisboa e de algumas instituições de apoio aos jovens, bem como das universidades onde decorre a iniciativa. De acordo com Ana Martins qualquer estudante pode participar, mesmo que não frequente as universidades parceiras. 

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