Palestinianos aceitam cessar-fogo com Israel após escalada de violência em Gaza

Morreram pelo menos 25 pessoas em dois dias de violência.

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Um edifício em ruínas depois dos ataques aéreos Reuters/MOHAMMED SALEM

Os dirigentes palestinianos em Gaza acordaram esta segunda-feira um cessar-fogo com Israel, depois da escalada de violência entre o Estado hebraico e grupos armados da Faixa ter causado 25 mortos em dois dias.

O cessar-fogo entrou em vigor de madrugada, segundo fontes do movimento de resistência islâmica Hamas e da Jihad Islâmica, citado pela agência de notícias AFP e que pediram para não serem identificados.

Uma porta-voz do exército israelita escusou-se a fazer comentários.

Uma nova escalada de violência, com disparo de rockets a partir de Gaza e bombardeamentos por Israel, causou desde sábado pelo menos 25 mortos, quatro civis israelitas e 21 palestinianos. De acordo com a agência de notícias EFE, 12 dos palestinianos mortos eram combatentes armados.

Foi a maior escalada de violência na região desde 2014, em número de projécteis e pelo número de israelitas mortos na sequência dos disparos de foguetes.

A ONU já condenou este crescendo de violência e recomendou contenção. “Condeno os contínuos ataques. Já se perderam demasiadas vidas de palestinianos e israelitas, houve feridos, casas destruídas. É tempo de voltar a um entendimento, antes que seja demasiado tarde”, disse o enviado especial da ONU para o Médio Oriente, Nikolai Mladenov.

O Presidente norte-americano assegurou, no domingo, todo o apoio a Israel. “Mais uma vez, Israel enfrenta uma vaga de ataques mortais com rockets dos grupos terroristas Hamas e Jihad Islâmica. Apoiamos Israel a 100% na defesa dos seus cidadãos”, escreveu Donald Trump numa rede social.

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