PCP e BE respondem a Governo que não mudam de posição sobre professores

Parceiros da “geringonça” já reagiram a Augusto Santos Silva. “O Governo não é um órgão de soberania que tenha poderes absolutos”

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LUSA/ANTÓNIO COTRIM

Os parceiros do PS na “geringonça”, BE e PCP, recusam mudar de posição e de sentido de voto na reposição dos anos de carreira congelados dos professores. Ou seja, já responderam ao repto lançado esta manhã pelo ministro Augusto Santos Silva para ponderar melhor e disseram “não”.

“Tivemos várias reuniões com o Governo. Sempre dissemos qual era a nossa posição, não é de hoje, vem de 2017. Não há nenhuma posição nova do BE”, afirmou o líder parlamentar do BE, Pedro Filipe Soares, respondendo no Fórum da TSF sobre se o partido admitia mudar de posição.

O dirigente do BE sublinha que “não há nenhuma condição de ingovernabilidade para o Governo actual”, uma vez que aquilo que foi aprovado não tem efeitos nesta legislatura mas numa próxima. “Não quero dar carga dramática a um momento que não o tem”.

O PCP tem idêntica posição. “O Governo tem que aceitar que é um órgão de soberania que está dependente de outros. O Governo não é um órgão de soberania que tenha poderes absolutos. Há decisões que cabem à Assembleia da República e o Governo tem que cumprir. Já era previsível que isto iria acontecer”, afirmou João Oliveira, líder parlamentar do PCP, afirmando que o “desejável” até era aprovar o calendário integral para a reposição.

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