Os fantasmas de Leonor Antunes em Veneza

Leonor Antunes é como as suas elegantes esculturas: o seu lado conceptual esconde outro mais manual, táctil. Mas é preciso tempo para as descobrirmos. No Palácio Giustinian Lolin, onde Portugal tem instalado o pavilhão nacional em Veneza, as esculturas da artista encontram novas formas de se pendurarem, de viverem suspensas, de treparem. O desafio, imposto pela natureza histórica do espaço, pode ver-se já partir da próxima semana com a inauguração da Bienal de Arte.

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Nick Ash

“And Berlin will always need you”, diz a canção que dá título à mais recente exposição em Berlim de Leonor Antunes, a artista portuguesa que este ano representará Portugal na Bienal de Arte de Veneza e que há 15 vive e trabalha na capital da Alemanha. É um verso que soa a despedida, que ressoa nas palavras que hão-de vir aí, quando nos sentamos na cafetaria do Gropius Bau, galeria pública que mostra o trabalho da artista entre vários outros berlinenses. “Sim, estou a pensar em voltar para Portugal, mas não sei exactamente quando. Talvez daqui a dois anos.”

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