Sri Lanka: maioria dos suspeitos islamistas mortos ou detidos
Os atentados, que causaram 253 mortos, foram realizados por um “pequeno grupo, mas bem organizado”, declarou num comunicado o primeiro-ministro. “A maioria dos seus membros foi detido.”
As forças de segurança do Sri Lanka mataram ou detiveram a maioria dos islamistas ligados aos atentados suicidas da Páscoa, anunciou este domingo o primeiro-ministro, Ranil Wickremesinghe, afirmando que o país está pronto para “voltar à normalidade”.
Os atentados, que causaram 253 mortos, foram realizados por um “pequeno grupo, mas bem organizado”, declarou num comunicado.
“A maioria dos seus membros foi detido. Alguns estão mortos, adiantou, referindo: “Agora estamos prontos para voltar à normalidade”.
O primeiro-ministro anunciou também um endurecimento da lei relativa aos extremistas e a expulsão de professores de religião estrangeiros em situação irregular.
“Vários estrangeiros trabalham como professores no nosso país sem visto de trabalho. Com o parecer do ministério dos Assuntos Religiosos Muçulmanos e do ministério do Interior, vamos expulsá-los”, afirmou Wickremesinghe, sem precisar o seu número ou nacionalidade.
Três igrejas e três hotéis foram alvo dos atentados, nos quais morreram pelo menos 40 estrangeiros, incluindo um cidadão português, e que provocaram mais de 500 feridos
Uma centena de pessoas foi detida após os ataques, reivindicados pelo grupo extremista Estado Islâmico. Segundo as autoridades, o Sri Lanka conta com cerca de 140 apoiantes deste movimento jihadista.
O primeiro-ministro confirmou que potenciais suicidas se mataram na sexta-feira no leste do país quando foram confrontados pelas forças de segurança.
No total morreram 15 pessoas naquele confronto num refúgio dos terroristas, durante o qual três suicidas se fizeram explodir.