Boavista esperou até ao fim para fazer xeque-mate

Obiora, Yusupha e Falcone garantiram vitória preciosa dos portuenses, que podem respirar um pouco melhor na guerra da permanência

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LUSA/FERNANDO VELUDO

Nos antípodas da tabela classificativa da Liga, com o Moreirense esperançado em romper a barreira dos 50 pontos - para capitalizar a derrota do vizinho Vitória em Alvalade -, acabou por ser a urgência do Boavista, na luta pela sobrevivência, a criar os melhores momentos e a controlar os movimentos no tabuleiro do Bessa... letais para os visitantes nos instantes finais (3-1).

Rafael Costa (25’) ensaiara o “xeque” num livre directo devolvido pela barra da baliza de um impotente Nuno Macedo. O guarda-redes dos minhotos nada podia fazer, ficando igualmente manietado no lance seguinte, em que Obiora, de cabeça, colocou a “pantera” em vantagem, após canto de Rafael Costa. 

A estratégia da equipa-revelação do campeonato, alicerçada numa defesa de três centrais, reclamava ajustes que Ivo Vieira não protelou, lançando Heriberto e projectando a equipa para a frente, num estilo declaradamente mais agressivo. A caminhar para o intervalo, o Boavista impunha-se nos duelos individuais, pressionando o quinto classificado, ainda abalado pela derrota com o Desp. Chaves, na ronda anterior. 

Sem soluções para surpreender a formação portuense, Ivo Vieira tentava uma abordagem mais eficaz na segunda parte, com Nenê a reforçar o ataque e Halliche a assumir protagonismo nas duas áreas: primeiro num erro que podia afundar os visitantes e depois num remate interceptado por Bracali. Com o VAR a frustrar um pedido de penálti para cada lado, o jogo mostrava um Moreirense ameaçador quando o Boavista decidiu fazer “mate”, sem aviso prévio, por Yusupha (81’) e Falcone (86’). O golo de Halliche, já na compensação, de pouco serviu aos minhotos, que não vencem há três partidas.

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