A Sonoscopia leva a Guimarães uma casa que faz música com desperdício

Disposofónicos: acumuladores de objectos sonantes inaugura hoje no Palácio Vila Flor. A exposição reúne parte do trabalho de quase uma década de criação de instrumentos levado a cabo pelo colectivo portuense.

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Parte dos materiais usados são fruto de uma busca feita em feiras de usados e em lojas de bricolage Rui Pinheiro
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Rui Pinheiro

Durante cerca de quatro meses uma das salas do Palácio Vila Flor, em Guimarães, vai-se transformar numa réplica de uma casa que nasceu para ser morada da música experimental que se faz no Porto — um prédio de três andares, que serve de base para a associação Sonoscopia. Parte do trabalho desenvolvido ao longo de quase uma década, dentro de portas da associação, foi transportado para a sala de exposições vimaranense, onde fica até 13 de Julho. Ali, será exibida a vertente mais material e física do colectivo — resultado da construção de vários instrumentos criados a partir de desperdício , na exposição Disposofónicos: acumuladores de objectos sonantes, que se inaugura neste sábado com um concerto do duo free jazz Paul Lovens e Florian Stoffner e com a apresentação de Draper Point, pela Srosh Ensemble.

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