“Nomeai um a um todos os nomes. Lutaram e resistiram. A liberdade guarda a sua memória nas muralhas desta fortaleza.“

Para já, são 2510 os nomes gravados no memorial que agora se inaugurará no Forte de Peniche. Mas o trabalho de recolha não terminou e admite-se que outros possam surgir.

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O memorial, concebido pelo aerquitecto João Barros Matos, é inaugurado esta quinta-feira à tarde Nuno ferreira Santos
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A poucos dias de completar 80 anos, José Tavares Marcelino tem a lista dos nomes dos antigos prisioneiros do Forte de Peniche à distância de um deslizar de dedos sobre o ecrã do telemóvel. Incluindo o dele, já que passou ali sete meses da sua vida, em 1972. No último ano, foi um dos ex-presos políticos da fortaleza que passaram parte do seu tempo no Arquivo Nacional da Torre da Tombo, à procura de informação que permitisse chegar a um inventário actualizado de todos os que passaram pela antiga prisão da ditadura. Aos 2494 nomes que a União de Resistentes Antifascistas Portugueses (URAP) já compilara num livro sobre o forte, juntaram-se mais alguns, pelo que o memorial agora instalado no futuro Museu Nacional da Resistência e da Liberdade vai poder mostrar 2510 nomes de cidadãos portugueses que por ali passaram entre 1934 e 1974.

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