Laboratório para gestão da floresta e dos fogos abre mais de 20 vagas

A instalar-se na Universidade de Trás-os-Montes e Alto Douro, laboratório vai ter pelo menos 25 elementos na fase de arranque.

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Diogo Baptista

O laboratório colaborativo para a gestão integrada da floresta e fogo (CoLAB ForestWISE), instalado na Universidade de Trás-os-Montes e Alto Douro (UTAD), abriu mais de duas dezenas de vagas para investigadores e gestores de projecto, foi anunciado esta terça-feira.

Segundo explicou o Instituto de Engenharia de Sistemas e Computadores, Tecnologia e Ciência (Inesc Tec) em comunicado, as “mais de duas dezenas de vagas” são direccionadas a doutorados com experiência em gestão de projectos relacionados com a floresta e com o fogo, mas também a gestores de projectos em qualquer “domínio de actividade”.

“A equipa técnica do ForestWISE (...) será constituída nesta fase de arranque por cerca de 25 elementos, número que se prevê gradualmente duplicar até ao final do quinto ano de actividade”, salientou o instituto.

José Manuel Mendonça, presidente do conselho de administração do ForestWISE, que falava à agência Lusa a propósito do arranque das actividades do ForestWISE, adiantou que os cerca de 25 profissionais, ao serem “os quadros técnicos” do laboratório, vão “articular as centenas de envolvidos, os projetos e as actividades” a serem desenvolvidos no âmbito da agenda de investigação e inovação.

“Durante vários meses, os diferentes stakeholders do projecto desenharam uma agenda de inovação e investigação e definiram quais são as áreas prioritárias em que vamos trabalhar (...) e isso inclui os sistemas de emergência, o gerenciamento da floresta e a monitorização dos combustíveis”, frisou José Manuel Mendonça, também presidente do conselho de administração do Inesc Tec.

O ForestWISE, que conta com 16 parceiros, desde entidades públicas e privadas, empresas do sector florestal e energético, instituições do ensino superior e de investigação, visa a gestão sustentável da floresta e a optimização dos processos associados à gestão dos incêndios rurais.

“Era preciso criar algo mobilizador, integrador e que reunisse competências de investigação e interesses empresariais”, frisou José Manuel Mendonça. “A floresta produtiva, saudável e estratégica é importante, mas é preciso controlar o problema do fogo”, acrescentou.

“A população tem de saber que as universidades, as empresas e as instituições públicas deram as mãos e fizeram um pacto para criar conhecimento com capacidade útil e aplicável para combater este drama e resolver estes desafios.”

À Lusa, José Manuel Mendonça avançou que, além da sede do ForestWISE em Vila Real, nas instalações da UTAD, prevê-se a “expansão” e instalação de outros pólos no centro do país. “A ideia é que este conhecimento e boas práticas sejam para aplicar e não para ficar nos laboratórios e nos artigos científicos.”

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