Falta comida nas escolas, e essa é a razão para o abandono escolar em São Tomé

Em 2012, o Estado comprometeu-se ao “fornecimento diário de refeições quentes” a todos os alunos até ao 6º ano. “O Governo cumpre só 20% do previsto”, diz o coordenador do programa nacional de alimentação escolar.

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Miguel Madeira (Arquivo)

Walter, professor da 3ª classe, tem mais de 60 alunos por sala. Aflige-o não se lembrar dos nomes de todos, não lhes dedicar a atenção devida. Quando olha para o sistema de ensino, não vislumbra perspectivas para estas crianças. E há uma ironia amarga nisto: “Elas são o futuro de São Tomé e Príncipe.”

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