Lage desvaloriza “questões paralelas” antes das “finais”

Na antevisão da recepção ao Marítimo, o treinador do Benfica disse que a “pressão existe sempre nas grandes equipas”

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Bruno Lage LUSA/SASCHA STEINBACH

Afastado da Taça da Liga, da Taça de Portugal e das competições europeias, o Benfica defronta hoje, no Estádio da Luz, o Marítimo na primeira de “cinco finais” na I Liga. Na antevisão da partida, Bruno Lage, técnico dos “encarnados”, desvalorizou as “questões paralelas” em torno da gestão que o Marítimo irá fazer no jogo – Edgar Costa e Joel estão indisponíveis por castigo -, colocando uma pergunta: “Esses jogadores defrontaram o FC Porto? Às vezes as pessoas vão na onda do que se diz.”

O desaire na passada quinta-feira em Frankfurt, o quarto de Bruno Lage como treinador do Benfica, deixou os “encarnados” presos ao campeonato, a única competição que as “águias” ainda podem vencer, mas o técnico garantiu ontem que nada “mudou com a derrota na Liga Europa”. A três pontos do FC Porto, que já cumpriu a sua missão na jornada 30 da I Liga, os benfiquistas recebem hoje o Marítimo pressionados, mas Lage afirma que pressão “existe sempre nestas grandes equipas” e no Benfica sentem “isso desde o início do ano”.

“Não olho para o que perdi, mas para o que posso ganhar. Temos de oferecer boas exibições ao nosso público, errar o menos possível e conquistar as cinco finais que nos faltam para terminar no primeiro lugar”, disse o treinador benfiquista, que garantiu que não vai gerir a equipa a pensar na deslocação a Braga na próxima jornada, da qual Rúben Dias, Jonas, Cervi, Jardel e Fejsa ficarão de fora de virem um cartão amarelo contra o Marítimo. “Estará sempre o melhor onze, independentemente de estarem nessa margem de erro mínima. Quando fazemos essas contas, saem sempre furadas.”

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Se Lage garante que não fará qualquer “gestão” disciplinar, Petit assumiu na semana passada que Edgar Costa e Joel forçaram o cartão amarelo para não jogarem no Estádio da Luz e estarem disponíveis para as últimas jornadas, mas o treinador do Benfica lembrou que aconteceu a 16 de Março, quando os madeirenses jogaram no Estádio do Dragão: “Se neste jogo houve a intenção de os jogadores levarem o cartão amarelo para estarem disponíveis depois, o facto é que os mesmos jogadores contra o FC Porto, o nosso adversário directo na corrida para o título, a gestão foi a de não os colocar em campo para não estarem sujeitos a ver o cartão amarelo. São questões paralelas e o Petit faz a gestão que entende.”

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