Greve provoca efeito dominó “crítico” na economia

Fábricas que ameaçam fechar, carros alugados abandonados na berma das estradas, dificuldades em fazer chegar os medicamentos a quem deles precisa. Os bens essenciais ainda não estão a faltar na prateleira dos supermercados, mas especialistas em logística dizem que tudo se pode desmoronar “numa questão de horas”

Fotogaleria
LUSA/MÁRIO CRUZ
Fotogaleria
LUSA/MÁRIO CRUZ
Posto de gasolina
Fotogaleria
LUSA/TIAGO PETINGA

É tudo uma questão de horas. A crise do abastecimento de combustível provocada pela greve dos motoristas de matérias perigosas é um assunto “demasiado sensível” para não ser resolvido com ponderação e serenidade. Mas tem implicações demasiado rápidas para que se possa arrastar no tempo. Jaime Vieira dos Santos, presidente da Comunidade Portuária de Leixões e especialista em logística, não escondeu, em declarações ao PÚBLICO, a sua preocupação face ao “momento grave” que vive o país, e antecipa que “será numa questão de horas” que as cadeias de abastecimento a toda a economia irão começar a mostrar a sua fragilidade. É como um jogo de dominó, em que caiu uma peça de cada vez.

Os leitores são a força e a vida do jornal

O contributo do PÚBLICO para a vida democrática e cívica do país reside na força da relação que estabelece com os seus leitores.Para continuar a ler este artigo assine o PÚBLICO.Ligue - nos através do 808 200 095 ou envie-nos um email para assinaturas.online@publico.pt.
Sugerir correcção
Ler 3 comentários