A outra face do sucesso do Alqueva é um Alentejo envenenado por químicos

Autarcas, ambientalistas e populações põem em causa o modelo cultural alimentado por um dos maiores projectos hidroagrícolas a nível europeu e prevêem um desastre ambiental.

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Um provérbio popular retrata a realidade que se está a viver na região beneficiada por Alqueva: “Não se pode querer sol na eira e chuva no nabal.” Ao sucesso que tornou Portugal auto-suficiente na produção de azeite (o Alentejo garante entre 70% a 80% da produção nacional) associa-se a outra face do novo modelo agrícola baseado nas culturas intensivas: a degradação da qualidade do ar, da água e dos solos, que se está a reflectir no bem-estar das populações de vilas, aldeias e montes isolados.

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