Património

Eles são exploradores da paisagem

O trabalho de campo da equipa de exploradores começou no Inverno, mais perto de Lisboa, quando os dias ainda ofereciam menos horas de luz. Há medida que os dias cresceram, aventuraram-se para mais longe. Fazem parte da equipa do Museu da Paisagem, um museu com sede virtual, sem tecto e sem paredes. Mas onde cabe toda a paisagem. 

Ler reportagem: "Pode um museu guardar a paisagem?"

Os trabalhos arrancaram em Outubro de 2017 e estão agora na recta final. O Museu da Paisagem, que inaugura a 11 de Abril - mas cujo site já está disponível - reúne textos, fotografias e vídeos do primeiro território que se propuseram a explorar: a bacia hidrográfica do Tejo. O espólio do Museu existe online e offline: no site é possível ter acesso a parte do trabalho de exploração desse território e em papel são publicados dois livros, o guia de pontos "Ler a Paisagem: Território Tejo" e o guia ilustrado "O que há neste lugar?", destinado a um público mais jovem. O Museu tem até biblioteca (online há sugestões de bibliografia) e serviço educativo: visitas guiadas, conferências, oficinas.

O PÚBLICO acompanhou em meados de Fevereiro uma saída de campo destes novos exploradores da paisagem. Chegados a um lugar, o que escrever sobre ele? O que dizer sobre esta paisagem? O que tem de especial, se sempre esteve ali?

O Museu da Paisagem resulta de um projecto de investigação de uma equipa multidisciplinar de investigadores, professores e estudantes da Escola Superior de Comunicação Social do Politécnico de Lisboa, em parceria com os Institutos Politécnicos de Santarém e Castelo Branco.