Com polémica q.b., Benfica sobrevive ao último

Os “encarnados” estiveram a perder em Santa Maria da Feira, mas deram a volta ao Feirense e seguraram a liderança do campeonato. Seferovic voltou a fazer a diferença e bisou no triunfo benfiquista, por 4-1.

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Vinte e nove dias depois de ter conseguido colocar-se em vantagem contra o FC Porto, o Feirense voltou a marcar cedo contra um dos candidatos ao título, mas 29 dias depois de não conseguir atrasar os portistas, a equipa de Santa Maria da Feira ficou novamente pela ameaça e deu mais um passo rumo à II Liga. Em mais um jogo polémico da edição 2018-19 do campeonato, o Benfica começou por exibir problemas já vistos nas últimas semanas, mas sobreviveu ao último classificado. Pizzi, André Almeida e Seferovic, por duas vezes, fizeram os golos da vitória (4-1) que mantêm os “encarnados” na liderança da I Liga.

A última semana foi pautada pela discussão sobre “intensidades” e “centímetros” após a vitória do FC Porto em Braga no campeonato. Na próxima, o “futebolês” em Portugal continuará a ter as mesmas palavras-chave. Invertem-se apenas os papéis dos protagonistas. Após uma vitória sofrível contra o Tondela e um desaire que deixou marcas, em Alvalade, a meio da semana, para a Taça de Portugal, o Benfica surgiu em Santa Maria da Feira com novidades no “onze”, mas durante 45 minutos voltou a não convencer perante uma equipa praticamente condenada à despromoção, e que não vence para o campeonato desde 20 de Agosto. Ou seja, há 26 jornadas.

Sem o lesionado Gabriel, carta fora do baralho até ao final da época, e o castigado Rafa, Bruno Lage tinha que mudar duas peças no seu “onze-tipo”. No meio-campo, para formar dupla com Samaris, o técnico preferiu Florentino em detrimento de Gedson, enquanto no flanco esquerdo surgiu Taarabt. De proscrito no plantel “encarnado”, o marroquino passa a titular com Lage, que não se pode queixar de falta de opções para a posição: Zivkovic, Cervi e Jota estavam disponíveis.

A longínquos 17 pontos da “linha de água”, o Feirense pouco mais do que o seu orgulho tinha em jogo na partida e nos primeiros minutos a equipa treinada por Filipe Martins não mostrou medo do nome do adversário. Aos 8’, João Silva deixou o primeiro aviso aos “encarnados” e, apenas poucos minutos depois, o Benfica acabou mesmo por sofrer golo: Edson cruzou e, no segundo poste, Sturgeon aproveitou a falha de marcação de André Almeida para marcar.

A resposta benfiquista foi tímida e, dez minutos depois, o Feirense voltou a colocar a bola no fundo da baliza de Vlachodimos mas o golo foi anulado por alegado fora de jogo de Briseño. A posição do mexicano merecerá discussões.

Perante a audácia do adversário, o Benfica mostrava-se incapaz de reagir. Taarabt, aos 31’, rematou para defesa fácil de Caio Secco; aos 35’, o marroquino não foi competente a aproveitar uma defesa incompleta do guarda-redes.

Pouco depois, o segundo lance polémico do jogo: Aly Ghazal e Pizzi disputaram a bola e o feirense parece tocar com o pé na sola do benfiquista. Após analisar as imagens, o árbitro assinalou grande penalidade e Pizzi aproveitou para empatar. A intensidade do toque do egípcio também merecerá discussões, certamente.

O jogo, a partir daí, foi outro e o Benfica rapidamente acabou com a resistência do Feirense. Ainda na primeira parte, após um canto, André Almeida virou o jogo; quatro minutos após o intervalo, a comunicação entre Caio Secco e Bruno Nascimento falhou e a bola sobrou para Seferovic. Com muita classe, o suíço fez um “chapéu” a todos os adversários e marcou pela 17.ª vez no campeonato.

Com o jogo no bolso, o Benfica passou a gerir o ritmo e a partida tornou-se desinteressante. Tiago Silva, um dos mais talentosos jogadores do Feirense, ainda deu trabalho aos benfiquistas, mas em cima do minuto 90, voltou a ser Seferovic a fazer a diferença. Assistido por Grimaldo, o suíço bisou e marcou pela 14.ª vez nos últimos 11 jogos que fez na I Liga.

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