Cartas ao director

<_o3a_p>Cavaco Silva

A imagem da Presidência da República deixada pelo anterior ocupante de Belém não parece ter sido do agrado da pluralidade, de tantos de nós. <_o3a_p>

Será por estarmos em campanha eleitoral europeia, será por atacar – invariavelmente - o Governo e o actual Presidente? Será por estar colado ao seu partido de sempre? E parece sempre zangado com quem não “está com ele e o segue”, tendo a imperiosa necessidade de vir acertar contas com o passado, ou justificar esse mesmo “seu” passado. 

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Como verbalizou não há muito tempo o anterior Rei de Espanha ao anterior Presidente da Venezuela, dada a agressividade, e com todo a deferência: “Por que não te calas?”

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Augusto Küttner de Magalhães, Porto

Tem razão Agustín Galán

José Pacheco Pereira, ainda inebriado pelo seu passado de revolucionário maoísta, resolveu, no pretérito dia 16 de Março, escrever no PÚBLICO um artigo intitulado “Ao nosso lado” onde escreveu disparates sobre a Catalunha, alicerçando, paradoxalmente, esses disparates nas fake news. Em boa hora o director de comunicação da Embaixada de Espanha em Lisboa, Agustín Galán o esclareceu, em 8 alíneas, num artigo publicado no PÚBLICO a 29 de Março intitulado “As notícias falsas aqui ao lado”( vale a pena ler). De facto, Galán rebateu Pacheco Pereira. Certos líderes catalães “querem impor a sua própria vontade à vontade do país”, como lembrou Galán no seu artigo. Salientando-se do corpo do artigo, o director de comunicação da Embaixada de Espanha lançou um repto a Pacheco Pereira: “O que diria P.P. se um autarca comunista pusesse a foice e o martelo na varanda da câmara e fosse a Bruxelas em nome dos vizinhos e dissesse que Portugal é uma ditadura?”. Responda, Pacheco Pereira, se é capaz…

António Cândido Miguéis, Vila Real

Uma comissão inócua
Face aos procedimentos de alguns deputados, foi criada a 20 de Abril de 2016 a Comissão da Transparência para aprovar propostas que permitissem aperfeiçoar o Estatuto dos Deputados ao nível das incompatibilidades, ofertas e viagens. Algo reconhecido como urgente e fundamental para a actividade política. Todavia, a conclusão prevista para um prazo de 180 dias arrastou-se por mais 1000 dias. E, como tal, ficámos a saber recentemente que os representantes do povo podem exercer em simultâneo cargos de advocacia, consultoria, administrador e até accionista de empresas desde que não detenham mais de 10% do seu capital social. Além disso, as prendas superiores a 150 euros são admissíveis desde que comuniquem aos serviços do Parlamento e mereçam a sua concordância bem como os convites/viagens no caso de considerados como um acto de cortesia ou urbanidade. Em suma, uma comissão inócua que pretende tapar o sol com a peneira aos olhos de quem os elegeu.
Manuel Vargas, Aljustrel

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