Pedro Boucherie Mendes: “Porque gostamos tanto de não gostar de televisão?”

Esta semana, no podcast Quarenta e Cinco Graus, Pedro Boucherie Mendes é o convidado de José Maria Pimentel para conversar sobre televisão e os media.

Pedro Boucherie Mendes é actualmente director de planeamento estratégico da SIC, assina uma coluna de opinião no Expresso sobre séries de televisão e conduz o programa Irritações, na SIC Radical. Lançou no final do ano passado o livro Ainda bem que ficou desse lado, onde aborda uma série de aspectos do mundo da televisão, desde a evolução do meio aos bastidores da produção, passando pelo novo mundo dos conteúdos disponíveis on demand.

No Quarenta e Cinco Graus, fala sobre a má fama que a televisão tem enquanto meio e sobre o importante papel deste meio, por exemplo, na educação cívica ou na promoção da tolerância. A conversa ruma aos desafios da produção: como é a vida de um profissional de televisão, ou quais são os desafios para um argumentista adaptar a narrativa de uma série depois do surgimento dos telemóveis, por exemplo.

Pedro Boucherie Mendes comenta ainda a chamada era de ouro das séries anglo-saxónicas, desde Breaking BadSopranos, passando por títulos mais recentes, como Black Mirror. À boleia, fala-se ainda sobre o apreço pelas histórias e o facto de sermos capazes de, no jargão científico, ‘suspender a nossa descrença’ para podermos desfrutar de uma boa história. 

A fechar a conversa, há ainda tempo para falar sobre a visão do convidado em relação ao que vai ser a televisão daqui a 20 anos, nomeadamente o futuro da chamada “televisão de fluxo” — a “velha” televisão, ou seja, o que está a dar quando ligamos o televisor.

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