Arguido de Tancos não falou à comissão parlamentar de inquérito

Para esta quinta-feira está prevista a audição do major Vasco Brazão que, segundo a investigação, está envolvido na operação de entrega da Chamusca.

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A comissão é presidida pelo socialista Filipe Neto Brandão Daniel Rocha

O sargento Lima Santos que comandava o núcleo de investigação criminal da GNR de Loulé não prestou na tarde desta quarta-feira declarações à comissão parlamentar de inquérito a Tancos por ser arguido no processo.

Assessorado pelo seu advogado, invocou o seu direito ao silêncio para não se submeter à audição dos deputados dada a sua condição de arguido no achamento do material dos paióis e devido ao segredo de justiça. Aquele militar entrou na Assembleia da República através de uma área reservada para não ser fotografado ou filmado.

Já na manhã de terça-feira outros dois arguidos, o sargento Lage de Carvalho e o major Pinto da Costa, ambos da Polícia Judiciária Militar (PJM), falaram aos deputados à porta fechada, o que aconteceu pela primeira vez nesta comissão de inquérito.

Para esta quinta-feira está prevista a audição do também arguido major Vasco Brazão, antigo porta-voz da PJM que, segundo a investigação, está envolvido na operação que levou à entrega, na Chamusca, de parte do material roubado em Tancos.

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