Nuno Espírito Santo voltou a ganhar ao Manchester United

Em Espanha, Barcelona sofreu até ao fim no terreno do “aflito” Villarreal.

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Nuno Espírito Santo Reuters/ANDREW BOYERS

Duas semanas e meia depois de ter derrotado o Manchester United nos quartos-de-final da Taça de Inglaterra, o Wolverhampton Wanderers de Nuno Espírito Santo voltou a vencer os “red devils”, desta vez para o campeonato, e mantém-se no sétimo lugar da classificação.

Rui Patrício, João Moutinho, Rúben Neves, Rúben Vinagre e Diogo Jota alinharam de início, e Ivan Cavaleiro seria suplente utilizado, e o Wolverhampton viveu mais uma grande noite nesta temporada de regresso à Premier League. Os “wolves” até entraram a perder, mas deram a volta ao marcador e no final celebraram.

Scott McTominay adiantou os “red devils” aos 13’, mas a resposta do Wolverhampton surgiu num erro do Manchester United: David De Gea fez o passe para Fred, que perdeu a bola e permitiu um ataque rápido dos “wolves”. Raúl Jiménez deixou Diogo Jota em posição privilegiada, e o português não desperdiçou.

O golo da vitória para a equipa de Nuno Espírito Santo chegaria já na segunda parte. E, mais uma vez, deve-se a um erro defensivo do Manchester United. Numa bola batida para a área, seria Chris Smalling a desviar para a própria baliza.

O Wolverhampton passou a somar 47 pontos, mais um do que o oitavo Watford, que também jogou nesta terça-feira: recebeu e goleou o Fulham por 4-1, consumando matematicamente a despromoção dos londrinos. Com 17 pontos em 33 jogos, já não há hipóteses de salvação para o Fulham, que assim se junta ao Huddersfield, também já despromovido.

Barcelona evitou derrota no último instante

Numa noite de algumas poupanças do Barcelona, a visita do líder do campeonato espanhol ao “aflito” Villarreal teve mais dificuldades do que Ernesto Valverde esperaria. Com partidas importantes no horizonte (a recepção ao Atlético de Madrid e a visita ao Manchester United nos quartos-de-final da Liga dos Campeões), o treinador do Barcelona decidiu poupar jogadores como Messi, Rakitic ou Piqué. Mesmo assim, os catalães venciam por 0-2 aos 16 minutos: Philippe Coutinho inaugurou o marcador e Malcom ampliou a vantagem.

Só que o “submarino amarelo” continua a lutar pela permanência na Liga espanhola, e deu um passo nessa luta com uma reviravolta surpreendente. Ainda antes do intervalo, Samuel Chukwueze reduziu a desvantagem. E, no segundo tempo, o Villarreal foi um ciclone à solta: Karl Toko Ekambi, Vicente Iborra e Carlos Bacca levaram o marcador para 4-2.

Já aos 90’, e com o Villarreal em inferioridade numérica devido à expulsão de Álvaro González, Messi fez o 4-3 num livre directo irrepreensível. E quando se pensaria que não havia tempo para mais, Luis Suárez fez o 4-4 no último lance do encontro, evitando uma derrota que parecia certa. Ainda assim, o Barcelona viu reduzir-se para oito pontos a vantagem sobre o segundo classificado, o Atlético de Madrid, que também nesta terça-feira recebeu e venceu o Girona com golos de Diego Godín e Antoine Griezmann. No sábado há um Barcelona-Atlético que pode voltar a baralhar as contas do campeonato espanhol.

Em Itália também houve jogos do campeonato – e a líder Juventus somou mais três pontos. Sem Cristiano Ronaldo, a equipa de Massimiliano Allegri impôs-se na visita ao Cagliari com golos de Leonardo Bonucci (22’) e Moise Kean (85’). O Milan esteve a vencer na recepção à Udinese, graças a um golo de Krzysztof Piatek, mas Kevin Lasagna restabeleceu a igualdade e ditou a divisão de pontos.

E um dos finalistas da Taça de França já é conhecido: o Rennes venceu no terreno do Lyon (2-3) e apurou-se para a final da competição. Os bretões, que não vencem a Taça desde 1971, foram derrotados pelo Guingamp nas duas últimas vezes que estiveram na final (2014 e 2009). Desta vez, vão ter um adversário diferente, que sairá do duelo desta quarta-feira entre Paris Saint-Germain e Nantes.

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