Sporting conquista a Taça no desempate por penáltis

"Leões" erguem o troféu pela sétima vez, depois de terem derrotado o Benfica na final.

Fotogaleria
LUSA/OCTAVIO PASSOS
Fotogaleria
LUSA/OCTAVIO PASSOS
Fotogaleria
LUSA/OCTAVIO PASSOS
Fotogaleria
LUSA/OCTAVIO PASSOS
Fotogaleria
LUSA/OCTAVIO PASSOS

No duelo número 101 entre Sporting e Benfica no futsal português, foram os “leões” que levaram a melhor. Na final da Taça de Portugal, disputada no Pavilhão Multiusos de Gondomar, os “verdes e brancos” venceram o troféu pela segunda época consecutiva, após um embate marcado por um equilíbrio que só se desfez nas grandes penalidades (3-2). Foi a sétima vitória do Sporting na prova, igualando o palmarés do rival.

No arranque da partida foi o Sporting quem começou a rematar, mas quem marcou foi o Benfica. Marc Tolrà roubou a bola a Pedro Cary à entrada da área e finalizou sem problemas (2’). Os “encarnados” rematavam mais e chegaram ao 2-0 com Fernandinho a assistir Robinho que, ao ver-se com algum espaço no meio-campo, rematou forte sem preparação à baliza de Guitta. O  guarda-redes leonino podia ter feito melhor e o treinador do Sporting, Nuno Dias, não hesitou em pedir pausa técnica.

Os “leões” regressaram à quadra com a tentativa de jogar mais longo e em toda a largura. O Benfica interceptou quase todas as bolas enviadas para a frente, excepto a que deu origem ao primeiro golo do Sporting. Corte incompleto da defesa “encarnada” permitiu a Dieguinho chegar ao frente-a-frente com Roncaglio e reduzir o marcador. O golo do Sporting animou ainda mais o jogo, que estava num ritmo elevadíssimo, sem grandes paragens e faltas.

Pouco depois, Alex Merlim rematou ao poste, mas foi o Benfica a aumentar a vantagem com o guarda-redes do Sporting a comprometer novamente. Após um canto, Guitta defendeu para a frente um remate frontal e Fernandinho aproveitou para fazer o 3-1.

O Sporting não desarmou, porém, e chegou ao 3-2, aos 18’, com Dieguinho a assistir Cardinal do lado direito do ataque. O pivot internacional português reduziu e Pany Varela podia ter empatado antes do intervalo, se a bola não tivesse sido devolvida pelo poste.

O aviso estava dado pelo Sporting, que chegou ao empate nos primeiros momentos do segundo tempo. Deo bateu picado um canto para, ao primeiro poste, Cavinato emendar de costas. E aos 26’ foi Alex Merlim a operar a cambalhota no marcador: o brasileiro fez um primeiro remate a bater nos dois ferros da baliza do Benfica e, no ressalto, finalizou com êxito.

Com o Sporting em alta e a ter mais bola, foi o mesmo Roncaglio a empatar para o Benfica. Os “encarnados” iam ganhando metros e o guarda-redes subiu ao meio-campo adversário para rematar, numa bola que sofreu um desvio de Erick.

O equilíbrio na quadra e no marcador (4-4) ditou o prolongamento, que iria oferecer mais dez minutos de futsal de grande nível. O Benfica acumulava quatro faltas cometidas no segundo tempo, o Sporting apenas uma e os golos prosseguiram distribuídos por cada metade do tempo extra. Na primeira parte, foi o Benfica a marcar, com Fernandinho a beneficiar de um corte incompleto de Deo; na segunda parte, o Sporting empatou o resultado, numa jogada que terminou com um autogolo de Henmi.

A decisão estendeu-se, então, para o desempate por pontapés de grande penalidade, que sorriu para o Sporting. Com o treinador Nuno Dias a recolher aos balneários, Alex Merlim converteu o terceiro penálti depois de Gonçalo Portugal ter defendido o remate de Robinho e entregou o troféu aos “leões”.

Sugerir correcção
Comentar