Marcelo: “portugueses são os melhores dos melhores do mundo”

Presidente da República enfatiza que nos momentos difíceis se deve ser ser voluntarista e que se distinguem os políticos dos estadistas.

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O Presidente da República na inauguração LUSA/HUGO DELGADO

O Presidente da República, Marcelo Rebelo de Sousa, afirmou esta sexta-feira, em Braga, que os portugueses “são os melhores dos melhores do mundo”, mas admitiu que ainda é preciso fazer “muito mais” pela qualificação das pessoas.

Durante a inauguração da ampliação das instalações da Bosch Car Multimédia, e depois de ouvir os responsáveis da empresa a elogiar o trabalho e a qualidade dos trabalhadores, Marcelo deixou vincado o orgulho que sente por ser Presidente dos “melhores do mundo”.

“Eu pergunto-me: mas não era isso que deveriam esperar? Não somos nós os melhores dos melhores do mundo? Com todo o respeito pelos nossos amigos alemães e também espanhóis, nós portugueses somos os melhores e, por isso, não admira que aqui estejam os melhores a fazer o melhor. Para mim, não é surpresa. Se não fôssemos os melhores, eu não tinha tanto orgulho quanto tenho em ser Presidente de todos os portugueses”, afirmou.

Para Marcelo, o segredo chama-se qualificação, uma aposta que quer ver intensificada. “Temos de fazer muito mais por essa qualificação no nosso país”, referiu.

Na sua intervenção, o Presidente aludiu ao “momento de incerteza” que se vive na Europa e no mundo e disse que o melhor que há a fazer “é continuar e apostar”, em vez de parar e esperar. “Não importa a incerteza, o pior que podíamos fazer era ficar à espera do que acontecesse”, referiu, apelando à determinação e à decisão para ultrapassar as dificuldades.

Disse que nos momentos difíceis há que ser “voluntaristas” e que é nesses momentos que se distingue os políticos dos estadistas, as empresas que pensam a curto prazo das que pensam a longo prazo, aqueles que gerem o presente daqueles que constroem o futuro.

Os novos edifícios da Bosch Car Multimédia têm uma área de 21 mil metros quadrados, significaram um investimento de 38 milhões de euros e albergam 700 trabalhadores.

À chegada à empresa, Marcelo tinha à porta uma pequena manifestação de enfermeiros, com cartazes onde se lia “Os enfermeiros não precisam de afectos, precisam de reconhecimento. 14 anos de serviço igual a zero de progressão”.

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