Medina multado em 500 euros por entrada irregular na reserva do Pico

Fernando Medina subiu à montanha insular em Agosto de 2018.

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Fernando Medina, presidente da Câmara de Lisboa Miguel Manso

A “viagem inesquecível” de Fernando Medina aos Açores, em 2018, ficou 1.500 euros mais cara, depois de o presidente da Câmara Municipal de Lisboa (CML) e dois familiares terem sido multados cada um em 500 euros pela subida não autorizada à montanha do Pico.

O caso, que faz a manchete do semanário açoriano Ilha Maior, remonta a Agosto do ano passado, quando o autarca de Lisboa, em férias na ilha do Pico, decidiu subir à montanha mais alta do país acompanhado por dois familiares. Mas, por se tratar de uma reserva, o passeio obrigava a um registo prévio obrigatório e ao pagamento de uma taxa turística - procedimento que Medina, disse na altura fonte do gabinete da presidência da Câmara de Lisboa, desconhecia.

Só na descida, e numa altura em que perto de 50 pessoas aguardavam autorização para iniciar a escalada, é que Fernando Medina cumpriu a norma exigida pelo regulamento de acesso àquela reserva natural, ao mesmo tempo que solicitou ajuda para um dos familiares que apresentava problemas físicos.

A Direcção Regional de Ambiente levantou um processo de contra-ordenação, que foi instruído pela Inspecção Regional de Ambiente. As coimas previstas são entre os 200 e os 4.000 euros.

A 20 de Agosto do ano passado, o presidente da CML publicou na página pessoal no Facebook uma série de fotografias sobre o passeio ao Pico. E escreveu: “Portugal tem lugares maravilhosos, como são os Açores. Aqui fica o registo de uma viagem inesquecível pelo arquipélago e da subida ao ponto mais alto do nosso país, o vulcão do Pico.”

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