Cartas ao director

Jacinda Ardern

Até há pouco mais de um ano, o nome Jacinda Ardern nada me dizia. Acabou por entrar no meu horizonte por ser uma jovem primeira-ministra que, em plenitude de funções governativas, levou a sua gravidez até ao fim, não sem cumprir a licença de maternidade a que qualquer mãe tem o respectivo direito-dever. Hoje, sei que chefia o Partido Trabalhista e o Governo da Nova Zelândia, se considera progressista e social-democrata, e que, perante o hediondo crime perpetrado em duas mesquitas na cidade neozelandesa de Christchurch, por um cidadão australiano, racista e de extrema-direita, declarou com firmeza que vai promover a alteração das leis de posse de armas no seu país, ponderando a proibição de armas semiautomáticas.

É bom sentir que existem dirigentes políticos que não pensam combater a criminalidade e a violência com a disseminação de armas pela população. Do alto das suas cátedras da ignorância e da brutalidade, Trump e Bolsonaro bem podiam ir aprendendo alguma coisa. Obviamente, não querem, tal como os fabricantes de armamento.

José A. Rodrigues, Vila Nova de Gaia

Dia sem aulas

Sem se saber nem prever como, cai-nos em cima uma revolução de mentalidades. Teria começado numa garota sueca, mas poderia ser de outra latitude, tal a avalanche de conhecimento e de simplicidade na comunicação que invade esta camada da população.

Penso que tal já não se verificava desde os anos 60 dos Beatles, como muito bem referia há dias um colaborador do PÚBLICO.

Já houve desde então e haverá por certo mais deslumbramentos oriundos destes cada vez mais jovens. E chegará, se é que já não chegou, a altura de se calarem os que os apelidavam de “geração rasca”, por se sentirem ultrapassados e não perceberem que o seu tempo já lá ia.

Eliseu Gomes, Rio de Mouro

Quem desce mais o nível?

É absolutamente vergonhosa a forma como a TVI e a SIC tentam ganhar mais audiência. Os últimos programas que lançaram, tentando vender algo que só a vida real deveria oferecer, são de péssimo gosto e revelam até que ponto os responsáveis pelos dois canais estão dispostos a ir para conquistar audiência. Não haverá ninguém que possa dizer a estes senhores que é preciso respeito pelas vivências e pela natureza das coisas humanas? Pelos vistos, Bruno Santos da TVI e Daniel Oliveira da SIC não têm limites na sua busca pela porcaria, desde que possam vir a alcançar qualquer aumento de audiências. Estes senhores já demonstraram verdadeiramente o que são e já provaram que, se necessário, deitarão mãos a todos os recursos, legais ou não e morais ou não, para atingirem o fim que procuram. Tenham vergonha!

Manuel Morato Gomes, Senhora da Hora

O PÚBLICO ERROU

O artigo de opinião “Fernando Negrão e a porcaria”, publicado na edição de sábado e que na sua versão impressa saiu assinado apenas por Miguel Vale de Almeida, tem na verdade múltiplos autores. Paulo Côrte-Real, Isabel Advirta, Luísa Corvo e Margarida Lima Rego também o assinam.

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