Etíope Mosinet Geremew e queniana Vivian Cheruiyot vencem 29.ª meia maratona de Lisboa

Mais de 30 mil pessoas correram na edição de 2019 da prova que continua a passar na Ponte 25 de Abril.

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LUSA/RODRIGO ANTUNES
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 O etíope Mosinet Geremew, em masculinos, e a queniana Vivian Cheruiyot, em femininos, foram este domingo os vencedores da 29.ª meia maratona de Lisboa, numa edição totalmente dominada por atletas africanos.

Numa prova que apenas se decidiu nos metros finais, Mosinet Geremew, que acabou a prova com o tempo de 59.37 minutos, levou a melhor sobre o compatriota Berehanu Tsegu, que na sua estreia nos 21.097,5 quilómetros conseguiu o tempo de 59.42.

O queniano Isaac Kipsang Temoi terminou no terceiro lugar, com o tempo de 59.44 minutos, melhorando o seu recorde pessoal em mais de dois minutos.

“Estou muito feliz. Foi muito importante esta prova. Tenho outras competições importantes proximamente e esta foi uma boa preparação”, disse Mosinet Geremew.

Já na prova feminina, Vivian Cheruiyot não deu qualquer hipótese à concorrência e fez os 21 quilómetros quase sempre sozinha. Ainda assim, e apesar do vento que se fez sentir, a queniana conseguiu alcançar a sua melhor marca pessoal com o tempo de 01:06.34.

“A corrida foi boa. Queria correr para bater o meu recorde e estou feliz por tê-lo conseguido. Preparei-me bem e estou muito feliz com o resultado, assim como por ter vindo a Lisboa. Espero estar cá na próxima edição”, afirmou a queniana.

Em segundo lugar ficou a etíope Zeineba Yimer, com o tempo de 01:08.07, seguida por outra queniana, Sandra Tuei Felis, que na sua estreia na distância fechou o pódio da prova portuguesa com a marca de 01:08.14 horas.

Entre os portugueses, Hermano Ferreira, atleta do Casaense, foi o melhor português, repetindo assim a distinção alcançada no ano passado, este ano com o tempo de 01:05.28 horas, no 27.º lugar da classificação geral. Sara Moreira, do Sporting, foi a portuguesa mais rápida, com o tempo de 01:12.09 horas, no sexto lugar da geral, que considerou “objectivo cumprido”.

“Senti-me bem, mas tive um dia difícil depois de ontem [no sábado] a minha avó ter falecido. Tive de ter mais força, ainda para mais num percurso com condições muito difíceis por causa do vento. Fiz um bom resultado, estou contente por ser o melhor português, mas claro que queria outra marca”, disse o atleta português.

“Já consegui aqui excelentes resultados e este foi mais um desses dias. O objectivo foi cumprido e as sensações foram muito boas. Estou muito satisfeita pelo resultado. Não é o que estou a valer, mas o vento contra não ajudou ao resultado final”, concluiu.

Carlos Moia, presidente do Maratona Clube de Portugal, que organiza a prova, lamentou o vento que se fez sentir em Lisboa esta manhã, “que impediu que se tivessem batido recordes”.

“Foi uma excelente corrida, mas abaixo das nossas expectativas, pois pretendíamos bater o recorde do mundo. Ainda assim, assistimos a um grande tempo na corrida feminina, de uma atleta que correu praticamente sozinha todo o percurso e que bateu largamente o seu recorde da meia maratona e que se tivesse uma lebre quem sabe o que teria acontecido”, lamentou o presidente do Maratona.

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