Não há portugueses entre as vítimas da queda do avião na Etiópia

As autoridades portuguesas estão a acompanhar o acidente com o avião da Ethiopian Airlines, que matou 157 pessoas de 35 nacionalidades.

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Margarida Basto

O Governo português ainda não tem confirmação oficial, mas a Ethiopian Airlines avançou em conferência de imprensa as 35 nacionalidades das 157 vítimas e não há portugueses. De acordo com a companhia aérea estavam os passageiros a bordo do ET 302 que caiu este domingo eram do Quénia (35), Canadá (18), Etiópia (9), China (8), Itália (8), Estados Unidos da América (8), Reino Unido (7), França (7), Egipto (6), Alemanha (5), Índia (4), Eslováquia (4), Áustria (3), Rússia (3), Suécia (3), Espanha (2), Marrocos (2), Israel (2), Bélgica (1), Polónia (1), Uganda (1), Jibuti (1), Indonésia (1), Irlanda (1), Togo (1), Ruanda (1), Arábia Saudita (1), Uganda (1), Somália (1), Sérvia (1), Iémen (1), Sudão (1), Moçambique (1), Noruega (1), Nepal (1) e Nigéria (1). Um cidadão viajava ainda com o passaporte das Nações Unidas.

Antes desta conferência de imprensa, fonte da Secretaria de Estado das Comunidades referiu que as autoridades portuguesas estão a acompanhar a ocorrência, estando em contacto com a Embaixada de Portugal em Nairobi (Quénia). A mesma fonte acrescentou que, neste momento, ainda não existem dados concretos sobre as nacionalidades das vítimas e que as autoridades portuguesas estão a tentar obter mais informações.

De acordo com as informações iniciais avançadas pela imprensa internacional, o acidente com o avião Boeing 737-8 MAX da Ethiopian Airlines — que realizava um voo regular entre Addis-Abeba​ e Nairobi — terá ocorrido às 08:44 (horas locais) no domingo, cerca de seis minutos após a descolagem na capital da Etiópia.

Um porta-voz da companhia aérea admitiu à emissora estatal etíope EBC que nenhuma das 157 pessoas (149 passageiros e oito tripulantes) que estavam a bordo do aparelho sobreviveu. O mesmo porta-voz acrescentou que a bordo do Boeing 737-8 MAX estavam pessoas de 33 nacionalidades.

As causas do acidente ainda não são conhecidas. O primeiro-ministro da Etiópia Abiy Ahmed já manifestou na sua conta oficial no Twitter “profundas condolências” às famílias das vítimas. A Ethiopian Airlines é membro da Star Alliance (a mesma que integra a transportadora portuguesa TAP) desde Dezembro de 2011 e, de acordo, com o “site” da aliança, trata-se da companhia de bandeira da Etiópia e líder em África.

A Ethiopian Airlines foi fundada em 21 de Dezembro de 1945 e a sua rede abrange Europa, América do Norte, América do Sul, África, Médio Oriente e Ásia, ligando as cidades em todo o mundo.

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