Mais de duas mil pessoas detidas em operações da GNR em Fevereiro

Maioria das detenções foram por condução sob efeito do álcool. Destacaram-se ainda 54 por posse ilegal de armas, 26 por violência doméstica ou sete por permanência ilegal em território nacional.

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enric vives rubio

Mais de duas mil pessoas foram detidas em flagrante delito durante o mês de Fevereiro em operações de fiscalização em todo o país, segundo a GNR. Dessas, 810 foram por condução sob o efeito do álcool.

Em comunicado, a GNR indicou que durante o mês de Fevereiro 2070 pessoas foram detidas em flagrante delito, 375 por condução sem habilitação legal, 159 por tráfico de estupefacientes e 76 por furtos e roubos.

Das mais de duas mil detenções, destacaram-se ainda 54 por posse ilegal de armas, 26 por violência doméstica, sete por permanência ilegal em território nacional, cinco por ameaça e coação, quatro por caça ilegal e dois por ofensa à integridade física.

Durante as operações realizadas em todo o país na área de jurisdição da GNR, foram também apreendidos 53.215 artigos contrafeitos, 31.753 doses de haxixe, 3. 905 doses de MDMA, 1.159 doses de óleo de canábis, 1.113 doses de cocaína, 425 sementes de canábis, 348 doses de heroína, 61 pastilhas de LSD e 20 doses de folha de canábis.

A GNR destaca também a apreensão de 87 armas brancas, 1284 munições, 88 veículos, 9899 quilos de pescado, 4390 quilos de bivalves, 3800 unidades de tabaco contrafeito e 80.516 euros em dinheiro.

No que diz respeito ao trânsito, a GNR adianta ter detectado 46.451 infracções, das quais 11. 895 dizem respeito ao excesso de velocidade, 2.711 por falta de inspecção periódica obrigatória, 2.068 estavam relacionadas com anomalias nos sistemas de iluminação e sinalização.

De acordo com a GNR, foram ainda detectadas 1.956 infracções por falta ou incorrecta utilização do cinto de segurança e/ou sistema de retenção para crianças, 1.899 por uso indevido do telemóvel no exercício da condução, 1.683 por condução com taxa de álcool no sangue superior ao permitido por lei, 1.674 relacionadas com tacógrafos e 1.134 por falta de seguro de responsabilidade civil.

As operações de fiscalização tiveram por objectivo a prevenção e combate à criminalidade violenta, fiscalização rodoviária, entre outras.

Lusa/Fim

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