Eduardo Cabrita avisa que é preciso "não confundir o voluntariado com amadorismo"

Eduardo Cabrita salientou a profissionalização dentro dos próprios bombeiros voluntários.

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LUSA/ANTÓNIO PEDRO SANTOS

O ministro da Administração Interna, Eduardo Cabrita, considerou esta sexta-feira que os bombeiros voluntários são cada vez mais um "sinal de experiência" e de "crescente profissionalização", recusando que o voluntariado seja sinónimo de amadorismo.

"Não confundir o voluntariado com amadorismo. O voluntariado é, na nossa estrutura de bombeiros, cada vez mais sinal de experiência e sinal de crescente profissionalização", disse Eduardo Cabrita na sessão comemorativa do Dia Internacional da Protecção Civil, que decorreu na sede da Autoridade Nacional de Protecção Civil (ANPC), em Carnaxide (Oeiras).

O ministro destacou as 125 Equipas de Intervenção Permanente (EIP) criadas nos bombeiros voluntários em 2018, avançando que este número vai aumentar este ano para garantir que em "todas as estruturas, que são orgulhosamente voluntárias, existirá uma dimensão cada vez mais profissional de disponibilidade permanente".

"Em 2018 foram criadas quase tantas equipas profissionais nos corpos de bombeiros voluntários como nos 17 anos anteriores desde que a primeira surgiu em 2001", afirmou.

O ministro disse ainda que "no essencial" está concluída a fase de transição do novo modelo de prevenção e combate aos fogos, passando-se agora "a uma fase de institucionalização de todas as peças do novo modelo que gradualmente deverão funcionar em plena sintonia".

Esta fase de transição ficou concluída, segundo Eduardo Cabrita, com a gestão dos meios aéreos por parte da Força Aérea e a aprovação da nova lei orgânica da Protecção Civil, bem como "as transformações institucionais que levaram à adopção de mecanismos que colocam em estreita sintomia no seu modelo de organização" o Instituto da Conservação da Natureza e das Florestas (ICNF), ANPC e Agência para a Gestão Integrada de Fogos Rurais (AGIF).

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